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Em um ano, casos de dengue triplicam na capital paulista

Nas três primeiras semanas do mês foram registrados 1 304 notificações da doença, com 120 casos contraídos na cidade. No mesmo período do ano passado foram 495 notificações e 45 casos confirmados

Por Da Redação
4 fev 2015, 14h19

Os casos de dengue registrados na capital paulista nas três primeiras semanas de janeiro triplicaram em relação ao mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira pela Secretaria Municipal da Saúde. O armazenamento de água limpa, medida adotada por algumas pessoas para enfrentar a crise hídrica na cidade, foi uma das razões apontadas para o crescimento dos casos.

De acordo com os dados, entre 4 e 24 de janeiro houve 1.304 notificações da doença. Destes, foram confirmados 120 casos autóctones, ou seja, contraídos na cidade. No mesmo período do ano passado foram 495 notificações e 45 casos autóctones confirmados. Nesse ritmo, a secretaria estima que a cidade de São Paulo possa enfrentar situação crítica em 2015, com até 90.000 casos de dengue. No ano passado, quando a capital paulista bateu recorde de casos e óbitos, houve 28.995 pacientes infectados (97,7% ocorreram no primeiro semestre) e catorze mortes.

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A prefeitura não divulgou o número de casos por bairro, mas informou que a maioria dos pacientes contaminados está na zona Norte da cidade. O secretário-adjunto de Saúde, Paulo Puccini, afirmou que a população deve tomar alguns cuidados ao estocar água. “Não há problema em armazenar a água para enfrentar a falta dela. Mas é preciso tampar ou usar uma tela. Não adianta só usar cloro porque não mata a larva”, disse.

Chikungunya – Doença prima da dengue e transmitida pelo mesmo mosquito, a chikungunya também tem crescido no Brasil. Desde o início do ano, no entanto, não foi registrado nenhum caso autóctone da doença na capital paulista. Foram registrados apenas três casos importados.

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Diante do cenário preocupante desenhado no início deste ano, a Secretaria Municipal de Saúde informou que reforçou o trabalho dos 2.500 agentes de zoonoses da cidade, com ações de visita porta a porta, grupos de orientação e ações de combate nos locais de grande concentração de pessoas. No entanto, ressaltou que os moradores devem ficar atentos aos possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti no ambiente doméstico, como pratinhos de vasos de plantas, que devem ser preenchidos com areia; piscinas, que devem ser tratadas com cloro e cobertas; e caixas de água, que não podem ficar destampadas.

(Com Estadão Conteúdo)

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