Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Em alguns anos, mulheres poderão contar com pílula que aumenta desejo sexual

Empresa holandesa desenvolveu uma droga que promete solucionar problemas de falta de libido. Medicamento, porém, ainda está passando por testes

Por Da Redação
3 jun 2013, 11h45

Uma pílula capaz de aumentar o desejo sexual das mulheres pode estar disponível em 2015, segundo matéria publicada neste domingo no jornal britânico The Guardian. A droga, que recebeu o nome de Lybrido, foi idealizada pela empresa holandesa Emotional Brain. A pílula contém testosterona “para aumentar a receptividade do cérebro aos estímulos sexuais” e também apresenta em sua fórmula, assim como o Viagra, um inibidor de fosfodiesterase tipo 5, que aumenta o fluxo sanguíneo à região genital para aumentar a sensibilidade e o desejo sexual.

Um estudo publicado no fim do ano passado no periódico The Journal of Sexual Medicine, por exemplo, mostrou que essa droga é melhor do que placebo para aumentar a libido entre as mulheres. Segundo o The Guardian, o Food and Drug Administration (FDA), órgão que regula alimentos e remédios nos EUA, já deu sinal verde para a realização dos próximos testes em torno da pílula nos Estados Unidos.

É necessário? – Há especialistas, porém, que acreditam que a falta de desejo sexual entre as mulheres não é uma doença e, portanto, não precisa ser tratada com remédios. A matéria do The Guardian cita um artigo publicado há dez anos no periódico British Medical Journal (BMJ), no qual é levantado um debate sobre o assunto. O texto mostra que, na opinião de alguns médicos, o termo “disfunção sexual feminina” passou a ser usado para o benefício de indústrias farmacêuticas.

Um artigo sobre a pílula Lybrido publicado em maio na revista The New York Times Magazine levanta outra questão. De acordo com a matéria, o remédio não deve ser encarado e discutido como um “Viagra feminino”. Isso porque problemas com desejo sexual entre as mulheres parecem estar muito mais relacionados a fatores psicológicos do que físicos. “O Viagra age nas artérias; causa alterações físicas que permitem o pênis ficar ereto. A versão feminina da droga do desejo seria outra coisa. Ela ajustaria regiões do cérebro”, afirma o texto.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.