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Ebola: hospital do Texas onde liberiano morreu admite erro de diagnóstico

Duas enfermeiras que trataram Thomas Duncan adquiriram o vírus; segundo presidente do hospital, investigação é feita para encontrar as causas da contaminação

Por Da Redação
19 out 2014, 18h43

O Hospital Presbiteriano do Texas, em Dallas, onde morreu o liberiano Thomas Duncan no dia 8 de outubro, vítima do vírus ebola, desculpou-se por não ter diagnosticado corretamente os sintomas do paciente, segundo uma carta divulgada neste domingo. “Quando Duncan deu entrada, nós o examinamos cuidadosamente e fizemos uma série de análises, mas o fato de que ele vinha da África não foi comunicado corretamente à equipe médica”, escreveu Barclay Bardan, presidente do Texas Health Resources, que administra o hospital onde o liberiano foi tratado. “Quando ele chegou à emergência, não soubemos detectar os sintomas com precisão, por isso, lamentamos profundamente”, diz a carta.

O africano, que chegou ao Texas em 20 de setembro, procedente da Libéria, sem apresentar sintomas, adoeceu dias depois e foi internado com atraso no dia 28. Bardan afirmou que o hospital realiza uma investigação para determinar como foram contagiadas duas enfermeiras que atenderam ao paciente liberiano.

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Outra funcionária do hospital, que esteve em contato com amostras biológicas de Duncan e viajava no transatlântico Carnival Magic, não está doente, confirmou a empresa dona do navio, Carnival Cruise.

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O Carnival Magic atracou na manhã deste domingo no porto de Galveston, Texas. “Um exame de sangue feito por autoridades sanitárias confirmou que esta pessoa não está infectada com o ebola”, afirmou a empresa.

O medo do ebola, que já deixou mais de 4,5 mil mortos, principalmente em três países da África Ocidental (Guiné, Libéria e Serra Leoa), levou o presidente Barack Obama a pedir que os americanos “não cedam à histeria ou ao medo e se baseiem nos fatos”.

(Com AFP)

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