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Ebola está se alastrando rapidamente na Libéria, diz OMS

Organização calcula que o país africano ainda deve registrar milhares de novos casos da doença. Surto da febre hemorrágica já provocou mais de 2.100 mortes

Por Da Redação
9 set 2014, 03h49

O vírus ebola está se alastrando rapidamente e de forma exponencial na Libéria, disse a Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta segunda-feira. O órgão calcula que o país africano, o mais afetado pela epidemia da doença, deve registrar milhares de novos casos de ebola. O atual surto da febre hemorrágica é o pior desde a descoberta do vírus em 1976 e já matou 2.100 pessoas na África Ocidental.

A OMS estima que o número de infectados possa chegar até 20.000 nos próximos meses. A organização estabeleceu uma meta de conter o surto dentro de um período de seis a nove meses. Apenas a Libéria registrou 1.089 das mortes pelo vírus. A epidemia também atinge Guiné, Serra Leoa, Nigéria e Senegal.

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“O número de novos casos (na Libéria) está aumentando muito mais rápido do que a capacidade de gerenciá-los em centros de tratamento específicos”, disse a OMS em comunicado. Catorze dos 15 condados da Libéria têm casos confirmados do vírus. Logo que um novo centro de tratamento contra ebola é aberto no país, ele imediatamente é sobrecarregado com pacientes. O governo da Libéria anunciou nesta segunda-feira que está estendendo o toque de recolher noturno em todo o país imposto no mês passado para conter a disseminação da doença.

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“Em Monróvia, táxis repletos de famílias inteiras, das quais alguns membros podem estar infectados, cruzam a cidade à procura de leitos para tratamento. Não há nenhum”, relatou a OMS. No condado de Montserrado, que inclui a capital Monróvia e tem mais de um milhão de habitantes, a equipe de investigação da OMS estimou que 1.000 leitos são urgentemente necessários para os doentes. A organização acrescentou que moto-táxis e táxis regulares se tornaram uma fonte de transmissão do ebola.

Embora os governos e organizações em todo o mundo estejam liberando dinheiro e suprimentos para a região, a OMS disse que seus parceiros de ajuda devem aumentar os esforços em três a quatro vezes para combater a epidemia.

(Com agência Reuters)

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