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Doze maneiras de prevenir a perda de memória

Hábitos saudáveis e exercícios ajudam a blindar o cérebro contra o esquecimento

Por Patricia Orlando
17 jun 2014, 09h15

Esquecer onde deixou a chave de casa ou não se lembrar do que comeu no dia anterior é normal – se isso acontecer um dia ou outro. Episódios de esquecimento costumam estar relacionados a stress e acúmulo de atividades. “Quando um indivíduo desempenha diversas tarefas ao mesmo tempo, o lóbulo frontal do seu cérebro seleciona as informações que serão armazenadas, por serem necessárias, ou descartadas”, diz Eduardo Mutarelli, neurologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.

A informação segue sempre o mesmo caminho pelo cérebro: entra pelo hipocampo e é fixada por outras áreas do órgão, conforme a sua classificação – a sensação do tato, por exemplo, é registrada pelo lobo parietal, enquanto o reconhecimento visual, pelo lobo occipital. Se fugir dessa rota, a informação será esquecida. “A diferença entre falta de atenção e perda de memória é que, na primeira, a informação nem chegou a ser registrada, enquanto, na segunda, a informação que estava armazenada é perdida”, afirma André Lima, neurologista do Hospital Rios D’Or, no Rio de Janeiro, e membro da Academia Brasileira de Neurologia.

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Terceira idade – A partir dos 60 anos, há uma perda de memória natural, decorrente da morte de neurônios que se acentua nessa fase. Esse declínio, porém, não deve atrapalhar as atividades diárias – se isso acontecer, é preciso investigar o motivo junto ao médico. Um teste neuropsicológico, feito em consultório por um neurologista, indicará se há perda de memória. “Doenças como AVC, tumores e epilepsia podem causar esse déficit”, diz Edson Issamu Yokoo, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

​Em idosos, porém, as causas mais comuns são associadas à demência, principalmente o Alzheimer, caracterizado pela atrofia do hipocampo e demais partes do cérebro. A doença acomete 1% da população aos 65 anos, 10% aos 70 anos e 50% aos 85 anos. “O idoso pode ter deficiência na orientação temporal, como não saber em que ano está, e espacial, quando não consegue identificar sua localização. Além disso, ele pode apresentar dificuldades na linguagem e na escrita”, explica Yokoo.

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​Remédios como os anticolinesterásicos e a memantina, que contêm a atrofia dos neurônios, evitam o avanço da demência. “Mas o ideal é investir na prevenção e exercitar sempre a memória, já que esses medicamentos não têm resultados muito efetivos”, diz Lucas Alvares, neurocientista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Fontes: Lucas Alvares, neurocientista e professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS); André Lima, neurologista membro da Academia Brasileira de Neurologia; Eduardo Mutarelli, neurologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo; Edson Issamu Yokoo, neurologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

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