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Dieta com baixa carga glicêmica diminui riscos de doenças crônicas em obesos

Obesos que consumem menos carboidratos e mais fibras diminuem presença de inflamações relacionadas ao câncer e doenças cardiovasculares

Por Da Redação
12 jan 2012, 12h24

Um estudo desenvolvido no Centro de Pesquisa em Câncer Fred Hutchinson, em Seatle, nos Estados Unidos, concluiu que uma dieta com baixa carga glicêmica é capaz de reduzir marcadores de atividade inflamatória associados a doenças crônicas em pessoas obesas ou com sobrepeso. Portanto, comer poucos carboidratos e mais alimentos ricos em fibras é uma maneira de prevenir contra problemas como cânceres e eventos cardiovasculares, segundo a pesquisa, que será publicada na edição de fevereiro do periódico Journal of Nutrition.

Uma alimentação com alta carga glicêmica aumenta rapidamente os níveis de açúcar no sangue. Carboidratos processados, como açúcar branco, frutas em calda enlatadas e farinha branca, por exemplo, têm elevada carga glicêmica. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, certos tipos de amido, como os presentes na batata e pão branco provocam alterações glicêmicas maiores e mais rápidas do que até mesmo o açúcar. Já as fibras, como pães integrais, cereais e legumes, possuem baixa carga glicêmica.

A pesquisa foi realizada com 80 participantes, sendo que 40 eram pessoas com obesidade ou sobrepeso. Em dois momentos diferentes, o grupo recebeu, por 28 dias, ou uma dieta com alta carga glicêmica ou uma com baixa carga glicêmica. A escolha da alimentação para cada pessoa foi feita aleatoriamente pelos autores do estudo.

Resultados – Os adultos com sobrepeso ou obesidade que receberam uma dieta com baixa carga glicêmica e rica em fibras tiveram uma redução de cerca de 22% na presença da proteína C reativa, que é um marcador biológico (marcadores são substâncias medidas para detectar alguma doença ou desequilíbrio no organismo) de atividade inflamatória no organismo. Esse marcador está associado ao aumento da incidência de cânceres e de doenças cardiovasculares.

Além disso, esse grupo também aumentou em 5% os níveis sanguíneos da adiponectina, um hormônio fundamental na prevenção de cânceres como o de mama, de diabetes tipo 2, de doenças hepáticas e endurecimento das artérias.

“Reduzir fatores inflamatórios é importante para diminuir uma ampla gama de riscos à saúde. Mostrar que uma dieta de baixa carga glicêmica pode melhorar a saúde é importante para os todas as pessoas que estão com sobrepeso ou obesas”, afirma Marian Neuhouser, coordenadora do estudo e membro do Programa de Prevenção de Câncer da Divisão de Saúde Pública no Centro Hutchinson.

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Segundo Neuhouser, mudar os hábitos alimentares não é algo fácil de se fazer. Mas, sempre que possível, uma pessoa deve escolher carboidratos que são menos propensos a aumentar a glicose no sangue, como feijão, soja, lentilha, leite e frutas como maçãs, laranjas, e peras. A pesquisadora também recomenda evitar alimentos altamente processados e com grande quantidade de açúcar e farinha brancos, além de bebidas adoçadas com açúcar e cereais matinais.

Vídeo Alfredo Halpern

Médico endocrinologista, professor da Faculdade de Medicina da USP e autor dos livros Pontos para o gordo e, em co-autoria com Claudir Franciatto, Desta vez eu emagreço! e Magro para sempre! Vídeo Alfredo Halpern

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*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

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