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Dez cegos ganham ‘olho biônico’ do governo britânico

O implante será oferecido a pacientes com cegueira hereditária

Por Da redação
Atualizado em 13 jan 2017, 14h16 - Publicado em 22 dez 2016, 17h58

Dez pacientes com retinite pigmentosa (RP), uma doença hereditária que causa cegueira, irão receber um implante de olho biônico gratuitamente do Serviço Nacional de Saúde (NHS, sigla em inglês) da Inglaterra. O olho biônico é um implante na retina que interpreta imagens capturadas por uma microcâmera de vídeo instalada em um par de óculos.

A implantação, que será realizada em 2017, faz parte de uma nova fase de teste do Argus II, modelo de olho biônico desenvolvido pela empresa americana Second Sight.

Com essa tecnologia, os médicos esperam que os pacientes recuperem parte da visão perdida. “Ultrapassou todas as nossas expectativas quando percebemos que um dos pacientes com RP em Manchester conseguiu, usando o olho biônico, identificar letras maiores pela primeira vez em sua vida adulta”, afirma em comunicado o professor Paulo Stanga, do Hospital Real de Olhos, em Manchester, na Grã-Bretanha.

“Tendo passado toda a minha vida no escuro. Agora eu consigo dizer quando meu neto corre em minha direção e decifrar as luzes brilhantes das árvores de Natal”, conta Keith Hayman, de 68 anos, que teve o olho biônico implantado em uma fase anterior de testes.

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A tecnologia consiste em um receptor eletrônico instalado dentro do globo ocular do paciente. Uma câmera instalada nos óculos registra as imagens, que são convertidas em pulsos elétricos e transmitidas a uma matriz de eletrodos conectados à retina. Os eletrodos estimulam as células remanescentes da retina, que enviam a informação ao cérebro.

Doença rara

Outras cirurgias para implantação de olho biônico já haviam sido realizadas anteriormente, incluindo no próprio hospital de Manchester. A diferença é que, agora, os médicos estudam utilizar a tecnologia para tentar reverter danos causados pela retinite pigmentosa.

Doença considerada rara, a RP geralmente é transmitida de uma geração a outra dentro da família. Ela destrói as células sensíveis à luz presentes na retina, causando perda parcial na visão e, eventualmente, cegueira. Após a colocação do implante, os pacientes ainda precisam ser monitorados por um ano, para avaliar como o implante está influenciando suas vidas cotidianas.

 

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