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Descobertos novos genes responsáveis pela hipertensão

No futuro, pacientes poderão ser classificados pelas variantes de risco que têm em seus genes

Por Da Redação
21 set 2011, 18h11

Pesquisadores da Sahlgrenska Academy, da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, identificaram 16 novas variações genéticas que interferem na pressão sanguínea. Eles participaram de um estudo internacional que analisou 200 mil europeus e mais de 2,5 milhões de alterações de DNA. A pesquisa, apresentada no periódico Nature Genetics, dá um importante passo para melhorar diagnósticos e tratamentos do problema.

Saiba mais:

pressão arterial diastólica

É a pressão arterial mínima registrada durante a diástole, momento em que os músculos cardíacos relaxam e os ventrículos se enchem de sangue. Na aferição da pressão arterial, representa o valor mínimo – de 70 a 80 miligramas de mercúrio em adultos saudáveis.

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pressão arterial sistólica

É a pressão máxima exercida sobre as artérias, no momento em que o coração bombeia sangue para o corpo. Na aferição da pressão arterial, representa o valor máximo – 120 miligramas de mercúrio para adultos saudáveis.

As novas regiões identificadas no estudo possuem genes que regulam a pressão arterial e podem ser responsáveis tanto pela pressão baixa quanto pela alta.

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A partir dessas descobertas, os cientistas criaram grupos de risco genético, que podem ajudar a prever derrames e ataques do coração nos pacientes. “Nós poderemos classificar as pessoas com base em quantas variantes de risco para hipertensão elas têm em seus genes”, diz Fredrik Nyberg, pesquisador da Sahlgrenska Academy e um dos autores do estudo.

Os especialistas da universidade sueca fazem parte de um grupo internacional composto por mais de 400 pesquisadores dos Estados Unidos, Europa, Ásia e Austrália. Com base em dados genéticos, estudam partes de genes que influenciam a pressão arterial.

No mesmo periódico, esses pesquisadores publicaram outro estudo sobre o assunto, destacando a importância de analisar as diferentes medidas de pressão sanguínea. Nele, identificaram novas regiões genéticas e genes que controlam duas medidas de pressão arterial: a pressão de pulso, que é a diferença entre as pressões sistólica (maior) e diastólica (menor); e a média da pressão arterial, ou seja, a média entre a sistólica e diastólica.

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A pressão alta é um dos mais urgentes problemas de saúde mundiais. De acordo com a pesquisa, um bilhão de pessoas no mundo sofrem de hipertensão e, portanto, estão na zona de perigo para contraírem doenças cardíacas e terem um acidente vascular cerebral.

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