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Criticada pela população, candidatos em SP focam a Saúde

Por Da Redação
26 jul 2012, 07h15

Por Daiene Cardoso e Guilherme Waltenberg

São Paulo – Tema central nos debates da campanha para a sucessão do prefeito Gilberto Kassab (PSD), as propostas para melhorar o sistema de saúde municipal de São Paulo deverão colocar em embate os principais candidatos que disputam estas eleições na maior capital do País.

Entre as propostas, a ampliação do atual sistema de Assistência Médica Ambulatorial (AMA), defendido pelo candidato do PSDB, José Serra; a aproximação com o governo federal em busca de mais recursos, proposto pelo petista Fernando Haddad e por Gabriel Chalita, do PMDB; e a reestruturação administrativa dos hospitais, pregada por Celso Russomanno (PRB). A discussão deverá ganhar o centro dos debates justamente pelo fato de que a população já deu mostras claras de sua insatisfação: em pesquisa CNI/Ibope, divulgada no fim de junho, 66% dos entrevistados desaprovam a saúde brasileira.

Para tentar ganhar a adesão do eleitorado, os candidatos Fernando Haddad e Gabriel Chalita pretendem usar o bom trânsito com o governo federal para ampliar as parcerias na área da saúde. “A cidade de São Paulo não tem uma só UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Por quê? Pela falta de cooperação e de parceria entre o município e a União. É o partidarismo falando mais alto quando deveria se subordinar ao interesse do cidadão”, acusou Chalita. Em suas diretrizes para a saúde, Haddad afirma que se eleito vai “garantir recursos necessários e adequados ao financiamento do sistema municipal de saúde com a participação e compromisso dos três níveis de governo”.

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José Serra, que já foi prefeito entre 2005 e 2006 e ministro da Saúde de 1998 a 2002, citou realizações de sua administração na Prefeitura e de seu sucessor, Gilberto Kassab, na gestão da área. “Em 2005, a cidade tinha 545 equipamentos, incluindo hospitais, prontos-socorros, UBS (Unidades Básicas de Saúde) etc. Hoje, são 937 unidades. Uma das maiores inovações foi a criação das AMAs, as unidades de Assistência Médica Ambulatorial”, defendeu o tucano. “Para fortalecer ainda mais a rede, vamos criar, em parceria com o governo estadual, mais seis AMES (Ambulatórios Médicos de Especialidades) na capital”, emendou.

Daiene Cardoso e Guilherme Waltenberg

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