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Crianças com deficiência têm um risco quatro vezes maior de serem vítimas de agressões

Levantamento encomendado pela OMS mostrou que as chances são ainda maiores quando comparados jovens com alguma deficiência mental

Por Da Redação
12 jul 2012, 21h48

Crianças que apresentam alguma deficiência têm quatro vezes mais chances de sofrer qualquer tipo de violência do que as crianças sem deficiência, aponta um novo estudo divulgado nesta quinta-feira na revista médica The Lancet. Ainda de acordo com a pesquisa, os jovens portadores de defciência associada a uma doença mental ou intelectual são os mais vulneráveis e apresentam um risco 4,6 maior de serem vítimas. Esses dados fazem parte de um levantamento encomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e realizado pela Universidade John Moores de Liverpool, na Inglaterra.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Prevalence and risk of violence against children with disabilities: a systematic review and meta-analysis of observational studies

Onde foi divulgada: revista The Lancet

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Quem fez: Lisa Jones, Mark Bellis, Sara Wood, Karen Hughes, Ellie McCoy, Lindsay Eckley, Geoff Bates, Christopher Mikton, Tom Shakespeare e Alana Officer

Instituição: Universidade John Moores de Liperpool, Inglaterra

Dados de amostragem: 18.000 crianças

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Resultado: Crianças com algum tipo de deficiência sofrem quatro vezes mais violência do que as outras e crianças com deficiência mental ou intelectual correm risco 4,6 vezes maior em relação às outras crianças

O estudo ainda mostrou que crianças com deficiência tem uma probabilidade 3,5 maior de serem vítimas de agressões físicas e três vezes maior de sofrerem violência sexual do que jovens sem deficiência. Para os autores desse trabalho, o estigma, a discriminação e a ignorância em relação à deficiência de uma criança estão entre os principais fatores de risco para as agressões contra esses jovens, junto à falta de apoio social a seus cuidadores.

Ao todo, 17 outras pesquisas sobre o assunto, feitas com aproximadamente 18.000 crianças de países como Estados Unidos, França, Espanha e Suécia, foram levadas em consideração pelo levantamento.

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“Os resultados dessa análise provam que as crianças com deficiência são desproporcionalmente mais vulneráveis, e suas necessidades têm sido negligenciadas por muito tempo”, diz Etienne Krug, diretor do Departamento de Prevenção a Violência e Danos da OMS. “Sabemos que há estratégias específicas capazes de prevenir agressões contra crianças e atenuar suas consequências. Precisamos agora determinar se essas abordagens também funcionam para crianças com deficiência.”

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