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Covid-19: Vacina da Moderna protege contra novas variantes, indica estudo

A empresa anunciou que está trabalhando em versão alternativa do imunizante para melhorar o nível de proteção contra a cepa da África do Sul

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 25 jan 2021, 11h39 - Publicado em 25 jan 2021, 11h16

A Moderna anunciou nesta segunda-feira, 25, que sua vacina é eficaz contra novas variantes do coronavírus que surgiram na Inglaterra e na África do Sul. No entanto, o imunizante gerou menos anticorpos contra a cepa da África do Sul, o que levou a empresa a desenvolver uma nova versão da vacina, que poderia ser usada como uma dose de reforço contra esse vírus.

A descoberta baseou-se em um estudo realizado em laboratório com amostras de sangue de oito pessoas que receberam duas doses da vacina e dois macacos que também haviam sido imunizados. A variante B.1.1.7, descoberta na Inglaterra, não impactou o nível de anticorpos neutralizantes gerados pela vacina. Por outro lado, contra a cepa B.1.351, descoberta na África do Sul, o nível de anticorpos neutralizantes gerados foi seis vezes menor do que em comparação com as variantes anteriores.

“Apesar desta redução, os níveis de título de neutralização com B.1.351 permanecem acima dos níveis esperados para conferir proteção”, disse a empresa em comunicado. Por outro lado, a Moderna ressaltou que já trabalha em estratégias para melhorar o nível de imunização contra a variante sul-africana. Isso inclui testes com uma dose de reforço da vacina atual – lembrando que o regime de administração já prevê a aplicação de duas doses – e uma nova versão da vacina, para ser usada também como reforço contra a variante B.1.351.

Essa nova versão do imunizante, chamada mRNA-1273.351 , está em estudos pré-clínicos (em animais) e em estudo de Fase 1 (que avalia a segurança da aplicação em humanos e a capacidade de gerar anticorpos) nos EUA. A empresa espera que essa vacina de reforço seja “capaz de aumentar ainda mais os anticorpos neutralizantes”.

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O estudo foi realizado em colaboração com os Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, mas ainda não foi publicado em revista científica nem revisado por outros especialistas.

No início do mês, um estudo preliminar feito por pesquisadores da Universidade do Texas e da Pfizer mostrou que o imunizante conseguiu neutralizar amostras de vírus com a mutação N501Y, presente na variante inglesa e sul-africana e a provável responsável pela maior transmissibilidade dessas cepas. No entanto, a pesquisa não leva em conta outras mutações presentes nas variantes do Reino Unido e da África do Sul.

O estudo também é preliminar e ainda precisa passar pela revisão da comunidade científica. A vacina da Pfizer-BioNTech é feita com a mesma tecnologia que o imunizante da Moderna, o mRNA.

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