Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Covid-19: Pela 1ª vez no ano, taxa de mortalidade não aumenta nos estados

Estudo da Fiocruz também aponta para queda na ocupação das UTIs; cenário pode ser resultado do avanço da campanha de vacinação

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 12 jul 2021, 12h46 - Publicado em 8 jul 2021, 19h55

Pela primeira vez no ano, não houve aumento na taxa de incidência nem de mortalidade em nenhum estado pela Covid-19. A tendência de melhora nas taxas de ocupação de leitos de UTI do SUS em todo o país também se mantém pela quarta semana consecutiva e houve queda no número de casos novos e óbitos nas duas últimas semanas. A conclusão é da nova edição do boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, publicada nesta quinta-feira, 8.

De acordo com os pesquisadores, esse cenário pode ser resultado do avanço da campanha de vacinação, que atingiu os grupos mais vulneráveis em um primeiro momento.

LEIA TAMBÉM: Reinfecção pelo coronavírus: qual o risco real?

Ocupação de UTIs

A maioria dos estados apresenta queda da taxa de ocupação dos leitos de terapia intensiva nas últimas semanas, com destaque para o Tocantins, que passou de 90% para 71% de ocupação e Sergipe. que saiu de 88% para 56%. Pela primeira vez em meses, somente um estado apresenta taxa de ocupação superior a 90%: Roraima, com 97%. Na zona crítica, com taxas entre 80% e 89%, encontram-se mais dois estados: Paraná (89%) e Santa Catarina (85%), além do Distrito Federal (82%). Mas a maior parte encontra-se na zona de alerta intermediário, de 60% a 80% de ocupação ou fora da zona de alerta, abaixo de 60%.

Também houve melhora nas capitais. Apenas seis estão com taxas de ocupação de UTI Covid-19 iguais ou superiores a 80%. São elas: Boa Vista (97%), São Luís (83%), Rio de Janeiro (83%), Curitiba (85%) Goiânia (85%) e Brasília (82%).

Continua após a publicidade

Vacinação

O estudo ainda aponta que o país vacinou mais de 45% da população adulta com pelo menos uma dose de vacina e cerca de 16% com as duas doses. Os pesquisadores alertam que falhas operacionais no SUS podem resultar em atraso no registro das doses aplicadas.

Por outro lado, eles ressaltam que a falta de coordenação nacional do plano fez com que estados e municípios adotassem critérios próprios quanto aos grupos prioritários, o que contribuiu para a falta de imunizantes para a segunda dose em diversas cidades.

“O adiantamento da vacinação sem a segurança de doses disponíveis pode causar uma situação de frustração ou até mesmo o deslocamento de pessoas em busca de vacina, sobretudo em busca da segunda dose, caso se adiantem as primeiras doses e ocorra algum problema no cronograma de entrega de vacinas”, ressalta o boletim.

O avanço da vacinação nos grupos mais vulneráveis, de idosos e pessoas com comorbidades, causou o rejuvenescimento da pandemia. A tendência já é apontada por pesquisadores desde abril e só aumenta.

Continua após a publicidade

Cautela

Mesmo com a melhora dos indicadores, os pesquisadores ressaltam que o momento é de cautela e de manutenção dos cuidados. A taxa de incidência de casos graves de Covid-19 ainda está muito alta em vários estados e o surgimento de novas variantes continua sendo uma ameaça, “com potencial de reduzir a efetividade das vacinas disponíveis”, afirmam.

Confira o avanço da vacinação no Brasil:

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.