Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Covid-19: país mantém taxa de transmissão baixa por tempo inédito

Dados da Imperial College mostram que Brasil conseguiu segurar o índice abaixo de 1 por duas semanas, período jamais visto desde o início da pandemia

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 out 2020, 18h40 - Publicado em 6 out 2020, 18h24

Pela primeira vez desde abril, o Brasil obteve um avanço relevante em um dos principais indicadores de controle da Covid-19: o país conseguiu manter a taxa de transmissão do novo coronavírus abaixo de 1 por duas semanas seguidas, segundo dados da Universidade Imperial College, de Londres. Esta semana, o índice registrado é de 0,99, o que representa um ligeiro aumento em comparação com os 0,95 da semana passada, mas ainda sim dentro do intervalo de desaceleração.

Em agosto, o Brasil conseguiu pela primeira vez em quatro meses reduzir a taxa de contágio do novo coronavírus para um nível considerado de controle da pandemia. Desde então o índice oscilava semanalmente entre um pouco abaixo ou um pouco acima de 1.

Para a epidemia ser considerada controlada, a taxa de transmissão precisa estar abaixo de 1. O índice, também chamado de Rt, indica para quantas pessoas cada infectado transmite o vírus. A taxa calculada nesta semana indica que cada 100 pessoas contaminadas transmitem o coronavírus para outras 99,  em uma progressão decrescente. O dado reforça a tendência de queda nas curvas da Covid-19 no Brasil.

A taxa brasileira é menor que a de países como Canadá (1.77), Reino Unido (1.57), Holanda (1.33), Equador (1.30), Bélgica (1.21), Itália (1.19), Portugal (1.18), Argentina (1.07), Alemanha (1.05), Japão (1.05), França (1.03) e Colômbia (1.00). Por outro lado, é superior à da África do Sul (0.98), Paraguai (0.97), Índia (0.96), Áustria (0.96), Bolívia (0.95), México (0.95), Espanha (0.95), Peru (0.79) e Austrália (0.75). A análise contém dados de 72 países com transmissão ativa do coronavírus.

ASSINE VEJA

O novo perfil que Bolsonaro quer para o STF Leia nesta edição: os planos do presidente para o Supremo. E mais: as profundas transformações provocadas no cotidiano pela pandemia ()
Clique e Assine

Nesta terça-feira, 6, a média móvel de novas notificações da doença foi de 2.7374,1 e a de novos óbitos de 653,3. A média móvel semanal é calculada a partir da soma do número de casos e mortes nos últimos sete dias, dividida por sete, número de dias do período contabilizado – o que permite uma melhor avaliação ao anular variações diárias no registro e envio de dados pelos órgãos públicos de saúde, problema que ocorre principalmente aos finais de semana.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.