Covid-19: México e Chile iniciam vacinação com imunizante da Pfizer
A Argentina, por outro lado, recebeu 300.000 doses do imunizante da Sputnik V, aprovado emergencialmente no país
México e Chile iniciaram nesta quinta-feira, 23, campanhas de imunização contra Covid-19. Nos dois países foram utilizadas doses da vacina da Pfizer, desenvolvida em parceria com a empresa alemã BioNTech.
No México — o primeiro país da América Latina a aplicar dose de um imunizante contra o novo coronavírus — a primeira pessoa a receber a vacina foi a enfermeira de 59 anos María Irene Ramírez, na Cidade do México.
A segunda pessoa a receber a vacina foi uma enfermeira de Querétaro e a terceira um médico de Toluca, cidades da região central do país.
No decorrer do dia serão inoculadas 2.975 mexicanos que trabalham em unidades de combate à covid-19, incluindo médicos, enfermeiras, auxiliares de enfermagem, trabalhadores de laboratório e funcionários de limpeza. A campanha começou um dia após a chegada ao país, por transporte aéreo, do primeiro lote de 3.000 vacinas vindas da Bélgica.
No Chile, a primeira pessoa a receber o imunizante foi uma auxiliar de enfermagem de 46 anos. O país tem 10.000 doses em estoque por enquanto.
Na Argentina, que autorizou a vacina da Pfizer na última quarta-feira, 23, porém, o carregamento recebido nesta quinta continha 300.000 vacinas Sputnik V, imunizante desenvolvido pelo instituto russo Gamaleya.
A vacina Sputnik V também foi aprovada “em caráter de emergência” na quarta-feira pelo ministério da Saúde, sendo a primeira autorização da vacina russa na América Latina, informou em um comunicado o Fundo de Investimentos Diretos da Rússia, que participou no financiamento do desenvolvimento da vacina.
Com AFP