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Covid-19: Israel pode ter atingido imunidade de rebanho, diz especialista 

Segundo Eran Segal, biólogo computacional que monitora a pandemia, vacinação em massa reduziu em 97% o número de novos casos; país imunizou 54% da população

Por Da Redação Atualizado em 19 abr 2021, 16h26 - Publicado em 10 abr 2021, 22h25

Com mais de 54% da sua população totalmente vacinada (primeira e segunda dose), Israel pode se tornar o primeiro país a ter alcançado contra a Covid-19 a chamada “imunidade de rebanho”, uma situação que se caracteriza quando uma parcela significativa dos moradores foi vacinada contra uma doença. 

A afirmação foi feita neste sábado, 10, pelo cientista Eran Segal, professor de biologia computacional do Instituto de Ciência Weizmann ao Channel 12, que monitora a pandemia, segundo reportagem do jornal The Times of Israel. Para ele, a situação do país é ainda mais confortável em razão do esquema de proteção adotado contra o novo coronavírus no país desde o início da crise sanitária. 

“É possível que Israel tenha alcançado uma espécie de imunidade de rebanho e, independentemente disso, temos uma ampla rede de segurança”, disse Segal. “Acho que isso torna possível remover algumas das restrições imediatamente”, completou. 

Com uma população de 9 milhões de habitantes, Israel já vacinou 5.309.825 pessoas com a primeira dose e 4.920.877 com a segunda. A vacina mais usada no país é a da Pfizer/BioNtech, que tem eficácia de 91% contra casos graves.  

Neste sábado, 10, Israel tinha 4.002 casos ativos da doença, sendo 268 deles considerados graves. Até agora, o país registrou 6.292 mortes desde o início da pandemia. Com a prioridade dada à vacinação, o número de casos diários de coronavírus despencou 97%, segundo Eran Segal. 

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Para efeito de comparação, o Brasil vacinou com a segunda dose até este sábado, 10, apenas 6.916.075 pessoas, o que dá cerca de 3,3% da sua população. Já a primeira dose foi aplicada para 22.917.088 brasileiros.

Para o cientista, com a maioria dos israelenses imunizados, já é possível promover de forma mais ampla e mais rápida a reabertura da economia e a permissão para encontros e confraternizações — e até cogitar o fim da obrigatoriedade do uso de máscaras. Com o avanço da vacinação, o país já vinha promovendo a flexibilização gradual das restrições.  

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