Covid-19: em 15 dias, apenas 3 estados tiveram aumento de casos no Brasil
Amapá, Mato Grosso do Sul e Tocantins enfrentam maiores dificuldades. Entre os demais, 13 estão em queda e 11 em situação estável

A pandemia de coronavírus está saindo do pior momento no país. Levantamento feito por VEJA com base na média móvel, indicador que leva em conta a média dos casos registrados a cada bloco de sete dias, mostrou que apenas três estados brasileiros apresentam tendência de aumento no número de novos casos da doença nos últimos 15 dias. São eles: Tocantins (19,8%), Amapá (19,3%) e Mato Grosso do Sul (15,1%).
O dado indica uma melhora em comparação à semana passada. Levantamento de VEJA realizado em 16 de agosto mostrava que seis estados apresentavam piora no registro de novos infectados. A maior parte das unidades federativas brasileiras se encontra em tendência de estabilização ou de queda tanto em relação ao número de casos quanto de mortes. Em 11 unidades, o registro de novos casos nos últimos 15 dias permaneceu estável e em outros 13 estados houve queda.
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Em relação ao número de óbitos, cinco unidades estão em alta, 8 estados estão estáveis e 14 apresentam queda. Amapá e Tocantins estão entre os estados com aumento na média móvel de mortes nos últimos 15 dias, com 38,5% e 26%, respectivamente.
O Rio de Janeiro é o estado com a maior aceleração no número de mortes nas últimas duas semanas: 78,7%. Um relatório recente feito pelo grupo Covid-19 Analytics, formado por professores da PUC-Rio e da Fundação Getulio Vargas (FGV), afirma que o aumento recente do número de novos óbitos parece estar relacionado a atrasos nos registros.
No último sábado, a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou ver tendência de “estabilização ou queda” no contágio do coronavírus no Brasil. Na semana passada, dados da Imperial College mostraram que o Brasil conseguiu reduzir a taxa de contágio do novo coronavírus para 0,98, um nível considerado de controle da pandemia. Na terça-feira, 25, a taxa subiu um pouco: está em 1, podendo variar de 0,93 a 1,12, de acordo com a região do país, mas ainda dentro do intervalo considerado de “estabilização” ou “crescimento lento” da pandemia.
O levantamento de VEJA considera que houve aumento ou queda somente quando o percentual de variação for superior a 15%, segundo o critério adotado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) – abaixo disso, o cenário é classificado como estável, mesmo que haja queda nos casos.
Nesta quarta-feira, 26, o Brasil confirmou 3.717.156 casos e 117.665 mortos pela doença. A média móvel de novas notificações da doença foi de 37.214,9 e a de novos óbitos de 937,9, menor média desde 1 de junho.
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