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Coronavírus: distância segura em atividade ao ar livre chega a 20 metros

Pesquisa produzida por universidades na Europa mostra que pessoas podem espalhar gotículas em uma área maior enquanto praticam exercícios

Por Alexandre Senechal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 abr 2020, 18h39 - Publicado em 13 abr 2020, 18h22

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que as pessoas fiquem a pelo menos um metro e meio de distância para se comunicar e evitar que haja o contágio por coronavírus – desta forma, não há chance de gotículas de saliva atingirem outro indivíduo. A situação é diferente quando praticamos exercícios físicos. Nesses casos, a distância mínima pode chegar a 20 metros. É o que mostra um estudo feito pela Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, e pela Universidade de Tecnologia de Eindhoven, na Holanda.

A análise foi realizada por engenheiros – e não virologistas – e estuda como as gotículas se comportam quanto maior for a velocidade empregada na atividade física. A simulação revela que as partículas podem percorrer até cinco metros se o indivíduo estiver andando rápido (a 4 quilômetros por hora) e chegar a até 20 metros de distância caso esteja pedalando (a 30 quilômetros por hora).

Assista ao vídeo que explica a atuação das gotículas quando fazemos atividades físicas

Em entrevista a VEJA, o engenheiro e professor Bert Blocken, líder do estudo, disse que a distância sugerida pela OMS é segura, mas apenas quando estamos pardos conversando. Quem quiser praticar atividades físicas fora de casa, de forma segura, deve sempre utilizar máscaras – para evitar que as gotículas de outros cheguem próximas ao nariz e à boca e também para não espalhar suas próprias partículas pelo ar – e não ficar atrás de outras pessoas que estejam se exercitando.

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“Se for sair para caminhar, correr ou andar de bicicleta, devemos fugir do que chamamos de corrente de ar. Você pode ficar ao lado de uma pessoa ou em uma posição diagonal, mas não permaneça atrás, pois as gotículas dela podem te atingir”, explicou.

O estudo ainda não foi publicado em nenhuma revista científica, mas como tem acontecido com outras pesquisas sobre coronavírus, foi divulgado pelo autores com o objetivo de compartilhar os resultados para o conhecimento das autoridades de saúde pública. Apesar dos resultados, os pesquisadores deixam claro, que não tem a pretensão de tirar conclusões sobre os riscos de infecção associado à proximidade das pessoas.

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