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Coronavírus: 4 estados e DF podem entrar em aceleração descontrolada

De acordo com o Ministério da Saúde, Distrito Federal, São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro e Amazonas apresentam transição de fase da epidemia de Covid-19

Por Da redação
4 abr 2020, 21h47

De acordo com o Ministério da Saúde, quatro estados brasileiros e o Distrito Federal podem entrar em fase de aceleração descontrolada da epidemia de coronavírus nas próximas semanas. Isso indica que pode haver um aumento considerável no número de casos e possível colapso do sistema de saúde no Distrito Federal, São Paulo, Ceará, Rio de Janeiro e Amazonas. Todos essas unidades federativas já têm um coeficiente de incidência – número de casos por 100.000 habitantes – muito acima do nacional.

Atualmente a incidência de casos de coronavírus no Brasil é de 4,9 por 100.000 habitantes. Distrito Federal (14,9 por 100.000),  São Paulo (9,9), Ceará (7,9), Amazonas (7,4) e Rio de Janeiro (7,2). “São os estados em que há uma relação de viagens internacionais maior.”, explica o secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, sobre o porquê desses estados estarem nessa fase.

Ainda segundo Gabbardo, essa fase da pandemia do novo coronavírus pode acontecer gradativamente em outros estados. “Não vai continuar assim. A gente não espera que seja assim. Quando começar o inverno a tendência é que isso aconteça na região Sul do país. Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná começarão a apresentar número maior de casos no inverno”, ressaltou.

Fases da epidemia

Segundo a pasta, a pandemia passa por quatro fases epidêmicas: transmissão localizada, aceleração descontrolada, desaceleração e controle. “A aceleração descontrolada é a espiral de casos que vamos ter. É um número de casos que não somos capazes de prever em qual dimensão, em qual quantidade. “, explicou Gabbardo.

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O Ministério da Saúde divide a epidemia de coronavírus no Brasil em quatro fases: epidemia localizada, aceleração descontrolada, desaceleração e controle. Esses locais, portanto, estão em transição da primeira para  segunda fase. No mais recente boletim publicado pela pasta sobre a situação epidemiológica do país, o Ministério traça um panorama, nada animador, sobre a capacidade brasileira para lidar com essa fase mais aguda da epidemia. Faltam profissionais de saúde especializados, leitos hospitalares, respiradores, testes de diagnóstico, equipamentos de proteção individual, entre outros.

Distanciamento social

A manutenção do distanciamento social é fundamental para tentar evitar o colapso dos sistemas de saúde desses locais. “Os Estados e Distrito Federal que implementaram medidas de distanciamento social ampliado devem manter essas medidas até que o suprimento de equipamentos (leitos, EPI, respiradores e testes) e equipes de saúde (médicos, enfermeiros, técnicos, administrativo etc.) para realizar a transição para a estratégia de distanciamento social seletivo esteja disponível em quantitativo suficiente para iniciar a mudança.”, alertou o Ministério.

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