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CoronaVac: Butantan questiona Saúde sobre quantas doses ficarão para SP

Governo Federal pediu com urgência a totalidade de aplicações disponíveis e prontas no instituto paulista

Por Mariana Rosário Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 jan 2021, 19h13 - Publicado em 15 jan 2021, 19h01

Após ter todas suas doses prontas disponíveis da vacina contra Covid-19, CoronaVac, solicitadas “imediatamente” pelo Ministério da Saúde, o Instituto Butantan divulgou uma nota nesta sexta-feira,15, em que diz ter perguntado à pasta do governo federal quantas doses do antígeno deverão ficar para o uso no Estado de São Paulo.

Em ofício enviado ao Governo Federal, contudo, o Butantan diz que entregará “a totalidade de doses requeridas”. “Ressaltamos que a disponibilização deverá ocorrer tão logo seja concedida a autorização pela agência reguladora”, está descrito no documento.

“Para todas as vacinas destinadas pelo instituto ao Programa Nacional de Imunizações (PNI), é praxe que uma parte das doses permaneça em São Paulo, estado mais populoso do Brasil. Isso acontece, por exemplo, com a vacina contra o vírus influenza, causador da gripe”, diz o comunicado enviado à imprensa. O instituto diz aguardar a resposta do Ministério da Saúde.

Nesta manhã, o governo do Estado de São Paulo, anunciou que encaminharia ao governo federal 4,5 milhões de doses do antígeno, desenvolvido pela farmacêutica Sinovac Life Science. Na fala das autoridades, em coletiva de imprensa, havia o entendimento que outros 1,5 milhão de doses ficariam em São Paulo, por tratar-se do estado com maior contingente populacional do país .

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“São Paulo faz parte do Brasil. Logo, nós temos uma parcela, entre 20% a 25%, que é a parcela que cabe proporcionalmente à população, à densidade demográfica de um estado que tem 46 milhões de habitantes. Não faz sentido encaminhar vacinas para o Ministério da Saúde para depois o Ministério da Saúde encaminhar de volta a São Paulo”, disse o governador em coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes.

A CoronaVac está pleiteando junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o uso emergencial do antígeno. O parecer deve ser dado pela agência no domingo, 17, quando está marcada uma reunião colegiada do orgão.

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