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Composto aumenta ação de vacinas contra HIV, herpes e gripe

Estudo mostrou que uma substância chamada polietilenoimina melhora a resposta imunológica contra os vírus que provocam a aids e a herpes, além de proteger completamente contra uma forma letal da gripe

Por Da Redação
27 ago 2012, 17h45

Um time de pesquisadores da Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha, descobriu um composto capaz de aumentar significativamente o efeito de vacinas já existentes contra a gripe, além daquelas que ainda não são eficazes, como as que combatem o vírus HIV e o da herpes. Segundo os especialistas, as vacinas para essas três doenças são algumas das mais difíceis de serem desenvolvidas, já que os vírus que causam a aids e a gripe, por exemplo, conseguem se modificar, escapando da resposta imunológica do organismo.

A pesquisa, pulicada nesta segunda-feira na revista Nature Biotechnology, identificou a polietilenoimina, um composto químico amplamente utilizado nos estudos de genética e biologia celular, como um eficaz adjuvante. Os adjuvantes são substâncias adicionadas às vacinas para aumentar a resposta imunológica do organismo e, portanto, proteger contra infecções. O composto mais comumente utilizado com essa finalidade é uma substância chamada alume que, embora seja o mais aplicado, não é eficaz para vários modelos de vacina. Por isso, os pesquisadores consideram que há uma grande necessidade de novos adjuvantes que sejam potentes para vários modelos de vacina diferentes.

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O estudo mostrou que camundongos que receberam vacinas contendo polietilenoimina apresentaram uma resposta imunológica contra os vírus HIV e da herpes maior do que a observada em testes feitos com outros adjuvantes que vêm sendo pesquisados atualmente. Além disso, segundo a pesquisa, quando os animais receberam uma vacina contra a gripe junto com essa substância, eles foram completamente protegidos contra uma dose letal da doença. Esses resultados, segundo os autores, foram significativamente melhores quando comparados aos animais que receberam a vacina, mas não o composto.

O próximo passo da equipe é aplicar esses testes em furões, que são modelos animais ideias para o estudo da gripe, para descobrir por quanto tempo esse efeito protetor dura. Os autores acreditam que em dois anos será possível testar o adjuvante em seres humanos. “Obter proteção completa a partir de apenas uma dose de vacina contra a gripe é algo totalmente novo, mesmo em estudos com camundongos”, diz Quentin Sattentau, que coordenou a pesquisa.

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