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Comitê do FDA mantém Avandia no mercado

A decisão dos especialistas independentes do FDA não foi unânime. A agência reguladora americana ainda não anunciou a decisão final

Por Natalia Cuminale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 Maio 2016, 16h38 - Publicado em 14 jul 2010, 19h46

No Brasil, onde o medicamento também é comercializado, ainda não há previsão de medidas para restringir ou proibir o uso do medicamento

Um comitê de especialistas independentes, convocados pelo FDA, órgão americano que regula medicamentos e alimentos, ficou bastante dividido sobre a restrição do medicamento Avandia, do laboratório britânico GlaxoSmithKline (GSK). A discussão do possível veto ocorreu após a divulgação de estudos que apontaram o aumento de risco de problemas cardiovasculares. De acordo com a votação, 12 especialistas optaram por remover o Avandia completamente do mercado; dez votaram para que a venda continuasse, mas com revisões de uso e eventuais restrições; sete para adicionar mais alertas e três para não mudar nada. Um especialista não votou. O FDA deve divulgar a decisão final em outra data, ainda não divulgada.

Em 2007, um grande estudo suscitou dúvidas sobre o risco de uso do medicamento. A pesquisa mostrou que houve um aumento do risco de ataque cardíaco e derrame cerebral pelos usuários do remédio, receitado para o controle de diabetes. Outro levantamento, divulgado no início deste ano, mostrou que o medicamento aumenta de 28% a 39% os riscos cardiovasculares.

No Brasil, onde o medicamento também é comercializado, ainda não há previsão de medidas para restringir ou proibir o uso do medicamento. “Assim como o FDA, estamos avaliando e acompanhamos o caso desde 2007”, afirma a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

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Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Ivan Ferraz, a decisão do FDA deve influenciar diretamente a atitude dos médicos brasileiros. “Eu prescrevo esse medicamento para pacientes que não apresentam risco, mas se o FDA vetar o uso, eu provavelmente vou suspender a indicação”, explica Ferraz, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, que afirma ter poucos pacientes que fazem uso da droga.

Em nota, a GSK encarou a definição como positiva e afirmou que “o Comitê do FDA votou para permitir que o medicamento Avandia (Rosiglitazona) continue no mercado”. Além disso, a empresa disse que “o Avandia mantém-se disponível como uma opção eficiente no controle glicêmico para os pacientes portadores de diabetes tipo 2”.

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