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Comer peixes e vegetais aumenta expectativa de vida

Um estudo mostrou que idosos que comem grandes quantidades destes alimentos vivem cerca de 15 anos a mais do que aqueles que não consomem

Por Da Redação
29 jun 2015, 14h33

Idosos que consomem maior quantidade de peixes e vegetais vivem cerca de 15 anos mais do que aqueles que comem poucas quantidades desse tipo de alimento. É o que diz um estudo publicado recentemente na revista científica Circulation.

Uma pesquisa realizada na Suécia mostrou que os idosos com níveis mais altos de gorduras poli-insaturadas, provenientes de peixes e vegetais, no sangue, eram significativamente menos propensos a morrer de doença cardíaca ou qualquer outra causa do que aqueles com níveis mais baixos.

“O estudo apoia as atuais orientações alimentares que aconselham a ingestão de peixes e óleos vegetais para manter uma dieta saudável para o coração”, disse Ulf Riserus,principal autor do estudo e pesquisador da Universidade de Uppsala, na Suécia.

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As orientações alimentares atuais recomendam que a ingestão de gorduras corresponda a, no máximo, 20% a 35% das calorias diária de uma pessoa. Sendo que a maior parte destas deve vir de gorduras boas, como as poli-insaturadas e monoinsaturadas, que promovem níveis saudáveis de colesterol.

Estas gorduras são encontradas principalmente em peixes como salmão, truta e arenque, e em produtos vegetais como abacate, azeitonas, nozes e nos óleos de soja, milho, cártamo, canola, azeitona e girassol.

No estudo, Riserus e seus colegas testaram diferentes níveis, de vários tipos de gorduras em 2 193 mulheres e 2 039 homens. Em seguida, eles acompanharam os participantes por, pelo menos, 14 anos.

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Durante este período, 265 homens e 191 mulheres morreram e outros 294 homens e 190 mulheres tiveram algum evento cardiovascular, como um ataque cardíaco.

Os resultados dos exames de sangue dos participantes mostraram que maiores níveis de dois ácidos graxos encontrados nos peixes – EPA e DHA, tipos de ômega 3 – foram associados com uma redução de 20% no risco de morte. Já maiores níveis de ácido linoleico, encontrado nos óleos vegetais, estava ligado a uma redução de 27% no risco de morte nos homens, mas não nas mulheres.

(Com agência Reuters)

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