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Comer frutas e verduras reduz risco de câncer de pulmão em fumantes

Frutas e verduras contêm compostos bioativos que previnem o câncer

Por Da Redação
30 ago 2010, 20h57

Os cientistas informaram que a variedade de frutas e vegetais parece ser mais importante do que a quantidade

Comer frutas e verduras variadas pode reduzir os riscos de desenvolvimento de alguns tipos de câncer de pulmão em fumantes, revela um estudo publicado nesta segunda-feira nos Estados Unidos. “Apesar de parar de fumar ser a atitude preventiva mais importante para se reduzir os riscos de contrair câncer de pulmão, consumir uma mistura de vários tipos de frutas e vegetais também pode diminuir o risco, independentemente da quantidade, especialmente entre os fumantes”, disse H. Bas Bueno-de-Mesquita, do Instituto de Saúde Pública da Holanda.

O estudo, publicado na revista Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, da associação americana de pesquisas sobre o câncer, foi realizado com 1.600 pessoas diagnosticadas com câncer de pulmão. Os cientistas informaram que a variedade de frutas e vegetais parece ser mais importante do que a quantidade. Eles estudaram 14 frutas de consumo comum e 26 vegetais frescos, enlatados ou desidratados.

“As frutas e as verduras contêm compostos bioativos muito diversos, e é sensato assumir que é importante não apenas consumir as quantidades recomendadas, mas também uma variedade rica destes compostos bioativos”, disse Bueno-de-Mesquita. De acordo com a pesquisa, o risco de desenvolver células cancerosas caiu substancialmente quando ingerida uma grande variedade de frutas e vegetais.

Enquanto pesquisas prévias revelaram a importância de se ingerir frutas e verduras em quantidade para reduzir os riscos de desenvolver câncer, Stephen Hecht – integrante do conselho editorial da Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention – disse que este é um dos primeiros trabalhos a avaliar a diversidade, mais que a quantidade, deste consumo. “Os resultados são muito interessantes e indicam um efeito de proteção para os fumantes”, acrescentou.

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“Ainda há mais de um bilhão de fumantes no mundo e muitos são dependentes de nicotina e não conseguem abandonar o vício apesar de seus esforços”, disse Hecht, que é membro facultativo da Universidade de Minnesota.

Hecht explicou que a fumaça do cigarro contém uma mistura complexa de substâncias que causam câncer, razão pela qual se faz necessário uma combinação de agentes protetores com efeitos benéficos para reduzir os riscos de se contrair câncer de pulmão.

“No entanto, o público deveria ser consciente e ser lembrado de que a única forma comprovada de reduzir os riscos de câncer de pulmão é evitar o tabaco em todas as suas formas”, afirmou.

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