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Com 3ª dose, Queiroga credita nova onda na Europa à baixa adesão à vacina

Contrariando discursos de Bolsonaro, ministro reforçou importância de completar o esquema vacinal e disse estudar passaporte sanitário para viajantes

Por Amanda Capuano 20 nov 2021, 20h58

O Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, compareceu neste sábado, 20, ao dia D de vacinação no Rio de Janeiro, e descreveu o Brasil como um “case de sucesso” no enfrentamento à pandemia. Queiroga ainda ligou o aumento de casos na Europa a uma baixa adesão ao imunizante, e reforçou a importância de se completar o esquema vacinal.

“O que tem acontecido em alguns países da Europa é que eles estão sofrendo com uma nova onda. As pessoas que não tomaram vacina ou tomaram há mais de seis meses precisam tomar o reforço. E quem não tomou a segunda dose precisa buscar as salas de vacinação para a segunda dose”, declarou antes de ser filmado recebendo a terceira dose.

A declaração vai na direção oposta a defendida pelo presidente Jair Bolsonaro , que se recusa a tomar o imunizante por já ter contraído o vírus. Bolsonaro acredita que a infecção lhe confere uma taxa de anticorpos elevada, o que tornaria a vacinação desnecessária. Especialistas, porém, apontam que a vacina fornece uma proteção mais duradoura em relação à adquirida naturalmente com a infecção, especialmente em um contexto de circulação de novas variantes.

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Queiroga, que também já teve Covid-19, reforçou a importância da vacinação através do Twitter, ao compartilhar uma foto recebendo a terceira dose do imunizante. A postagem, porém, despertou reações negativas dos seguidores, que questionam o seu apoio à vacina. Já o presidente usou a rede para anunciar um investimento de 53,3 milhões de reais para custear 3.712 leitos de suporte ventilatório pulmonar, e destacou a distribuição de vacinas por parte do Ministério da Saúde.

O ministro ainda declarou que estuda junta à Anvisa a aplicação de medidas sanitárias para viajantes, inclusive o controverso passaporte que autorizaria apenas a entrada de visitantes vacinados. “Temos discutido a questão dos viajantes com a Anvisa, estudamos exigir o passaporte, mas ainda estamos trabalhando. Tão importante quanto essas medidas é que o brasileiro siga aderente à vacinação. Chegamos a 70% da população vacinável coberta pela vacina”, disse durante o evento.

Novo epicentro da pandemia, a Europa concentra 60% dos novos da doença. Os países mais atingidos são os do leste Europeu, como a Áustria, donos de uma taxa de vacinação completa reduzida em relação ao resto do continente. Países como Portugal e Espanha, com índices de 87,9 e 79,2% respectivamente, também viram o contágio subir nas últimas semanas, mas o número de mortes manteve-se estável, indicando uma redução na gravidade da doença.

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