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Cientistas estimulam produção de células que regeneram o fígado

Estudo pode ajudar na criação de medicamentos para tratar doenças hepáticas, como a cirrose e a hepatite crônica, diminuindo a necessidade de transplantes

Por Da Redação
6 mar 2012, 21h18

Cientistas da Universidade de Edimburgo, na Escócia, descobriram como melhorar a produção das células necessárias para reparar o tecido danificado do fígado, o que pode auxiliar no desenvolvimento de medicamentos para tratar doenças hepáticas, como a cirrose e a hepatite crônica. O estudo foi publicado na última edição da revista Nature Medicine.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Macrophage-derived Wnt opposes Notch signaling to specify hepatic progenitor cell fate in chronic liver disease

Onde foi divulgada: revista Nature Medicine

Quem fez: Luke Boulter, Olivier Govaere, Tom G Bird, Sorina Radulescu, Prakash Ramachandran, Antonella Pellicoro, Rachel A Ridgway, Sang Soo Seo, Bart Spee, Nico Van Rooijen, Owen J Sansom, John P Iredale, Sally Lowell, Tania Roskams e Stuart J Forbes

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Instituição: Universidade de Edimburgo, na Escócia

Resultado: Estimular a produção de hepatócitos – células necessárias para a regeneração do tecido do fígado – pode fazer com que o órgão danificado se recupere sozinho, sem a necessidade de transplante.

Quando o fígado fica doente, ele passa a produzir um número insuficiente de hepatócitos – células que possuem a função de desintoxicar o órgão e reparar o tecido danificado. A ideia da pesquisa foi encontrar uma forma de estimular a produção de hepatócitos para incentivar a capacidade de autorregeneração do fígado.

Os pesquisadores conseguiram tal feito alterando a expressão de alguns genes em células do fígado humano ainda em fase inicial de desenvolvimento. Entender como as células hepáticas são formadas pode ajudar a desenvolver medicamentos que tenham exatamente o intuito de estimular a produção desses hepatócitos. Os pesquisadores acreditam que isso pode desafogar as listas de espera por transplantes de fígado.

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“Os transplantes salvaram inúmeras vidas ao longo dos anos, mas a demanda supera a oferta, infelizmente, e a longo prazo precisamos olhar além da substituição de tecidos danificados e explorar o potencial regenerativo do corpo humano”, diz Rob Buckle, chefe do Centro de Medicina Regenerativa da Universidade.

Na Grã-Bretanha, onde a pesquisa foi realizada, as doenças hepáticas são a quinta maior causa de morte. Há quase 500 pessoas esperando por transplante de fígado hoje, em comparação com pouco mais de 300, há cinco anos.

(Com EFE)

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