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Cientistas avançam na pesquisa de anticoncepcional masculino

Pesquisadores americanos teriam encontrado uma forma de interromper temporariamente a fertilidade masculina, mas ainda é um desafio desenvolver pílula totalmente eficaz e sem graves efeitos colaterais

Por Da Redação
14 mar 2016, 18h24

O sonho da pílula anticoncepcional masculina pode estar mais próximo. Pesquisadores da Universidade Minnesota, nos Estados Unidos, anunciaram domingo, durante o encontro anual da Sociedade Americana de Química, que pequenas mudanças feitas na estrutura química de um composto existente poderiam melhorar sua eficácia por um período prolongado.

De acordo com os cientistas, a chave para a criação de uma pílula segura e com efeito temporário está na compreensão do mecanismo que faz com que o espermatozoide fertilize o óvulo. Segundo eles, esse entendimento abriu caminhos para identificar moléculas capazes de perturbar ou bloquear temporariamente a fertilização. A base para essa linha de pesquisa vem de um estudo publicado no ano passado. Na ocasião, os pesquisadores conseguiram identificar uma enzima utilizada pelo espermatozoide para acessar o óvulo.

Segundo Gunda Georg, líder do estudo, um anticoncepcional viável para o público masculino deve ser solúvel, para que possa ser ingerido pela boca; ter início imediato, sem impactar na libido; e também deve ser seguro, para que seja utilizado durante décadas sem efeitos colaterais.

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Os pesquisadores buscam um composto que tenha impacto momentâneo na fertilidade, sem comprometimento duradouro na saúde do homem que deseja ter filhos.Eles acreditam que essa nova linha de pesquisa deverá trazer progressos significantes no desenvolvimento de uma pílula segura e que atenda às necessidades desse público.

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Até agora, as principais linhas de pesquisa para criar uma pílula anticoncepcional masculina estavam focadas na testosterona. O hormônio pode causar infertilidade temporária, sem afetar a libido, mas também tem limitações. “Em certas doses, a testosterona provoca infertilidade, mas essas doses não funcionam para cerca de 20% dos homens. Além disso, pode causar efeitos colaterais, incluindo ganho de peso e uma diminuição do colesterol ‘bom'”, disse, Jillian Kyzer, coautora do estudo, ao jornal britânico The Times.

Apesar dos avanços, ainda são necessários mais estudos até que uma pílula masculina esteja definitivamente disponível nas farmácias.

(Da redação)

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