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Casos de suicídio na infância são extremamente raros

'Nunca vi nada parecido', diz o pediatra Fábio Ancona Lopez sobre a trágica morte do garoto D.M.N., de 10 anos de idade, em São Caetano

Por Da Redação
22 set 2011, 23h07

A trágica morte do garoto D.M.N., de 10 anos de idade, nesta quinta-feira, em São Caetano do Sul, não se encaixa nos padrões conhecidos da medicina. Como alguém tão jovem pode atirar contra sua professora e pouco depois se matar?

A única certeza no momento é que o caso é extremamente raro. “Nunca vi nada parecido. Suicídio é mais comum no final da adolescência, a partir dos 17 anos, motivado geralmente pela depressão ou por uma doença maníaco-depressiva (bipolaridade)”, afirma o pediatra Fábio Ancona Lopez, professor da Unifesp e autor de vários livros sobre a infância.

Certamente não era o caso do garoto D.M.N.. “Não dá para falar em causas, por enquanto. É preciso saber em que condições ele vivia e como era sua relação com a família”,diz Lopez.

Tragédia – Nesta quinta-feira, por volta das 15h30, o garoto D.M.N. atirou contra a professora Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, dentro da sala de aula na Escola Professora Alcina Dantas Feijão, em São Caetano do Sul, na região metropolitana de São Paulo. Em seguida, saiu da sala e, no corredor, atirou contra a própria cabeça.

D.M.N. chegou a ser atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin, na Avenida Kenedy, em São Caetano do Sul. Depois de sofrer duas paradas cardiorrespiratórias, morreu por volta das 16h50. A professora, atingida na altura do quadril, foi socorrida pelo e não corre risco de vida. No momento dos disparos, 25 alunos estavam na sala de aula.

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