Casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave estão em queda no Brasil

Boletim da Fiocruz aponta declínio nas tendências de curto e longo prazos no país

Por Paula Felix SEGUIR SEGUINDO 17 fev 2022, 13h02

Apesar dos dados positivos, as altas taxas de Covid-19 no final de 2021 e no início deste ano resultaram em mais casos de SRAG pela doença em crianças de 0 a 11 anos (divulgação/Divulgação)

A edição desta quinta-feira, 17, do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta “sinal forte de queda” nos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país. O declínio foi observado tanto nas tendências de longo prazo, que considera as últimas seis semanas, quanto nas de curto prazo, relativas às três últimas semanas. Apesar do dado animador, a entidade alerta que as altas taxas de Covid-19 no final do ano passado e no início deste ano resultaram em mais casos de SRAG pela doença em crianças de 0 a 11 anos.

A análise considerou dados de 6 a 12 deste mês, a semana epidemiológica 6, com dados inseridos no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 14.

“No caso dos idosos de 80 anos ou mais, a combinação entre epidemia de gripe junto à retomada de crescimento da Covid-19 no período resultou no maior número de casos de SRAG semanais”, informaram os pesquisadores, em comunicado.

De acordo com o levantamento, das 27 unidades federativas, somente nove tinham tendência de crescimento nas últimas seis semanas. Entre as 27 capitais, dez apresentaram sinais de aumento na tendência de longo prazo.