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Câncer tirou 170 milhões de anos de vida em 2008

Estudo levou em consideração os anos de expectativa de vida em casos fatais e anos vividos com alguma deficiência causada pela doença

Por Da Redação
17 out 2012, 18h09

Um estudo que utilizou como base o índice de Anos de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade (Disability-Adjusted Life-Years – DALYs) concluiu que 169,3 milhões de anos de vida foram perdidos em virtude do câncer no mundo todo em 2008. Esse número leva em consideração não apenas o câncer com consequências fatais, mas também outras consequências como a infertilidade, no caso do câncer de colo do útero, ou a mastectomia no caso do câncer de mama. O artigo foi publicado no periódico The Lancet nessa terça-feira.

CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Global burden of cancer in 2008: a systematic analysis of disability-adjusted life-years in 12 world regions

Onde foi divulgada: periódico The Lancet

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Quem fez: Isabelle Soerjomataram, Joannie Lortet-Tieulent, D Maxwell Parkin, Jacques Ferlay, Colin Mathers, David Forman, Freddie Bray

Instituição: Agência Internacional de Pesquisa do Câncer

Resultado: Cerca de 170 milhões de anos de vida poram perdidos no mundo todo em consequência do câncer em 2008. A maior parte deles se concentra na Ásia e Europa. Nos países mais pobres há uma concentração maior de mortes prematuras, enquanto nos países ricos há mais casos de pessoas que convivem com deficiências causas pelo câncer.

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O DALYs é calculado por meio da soma dos anos vividos com alguma consequência do câncer e os anos de expectativa de vida que uma pessoa tinha ao falecer devido à doença. Isabelle Soerjomataram, pesquisadora da Agência Internacional de Pesquisa do Câncer e coautora do artigo, afirma que apesar dos valores do DALYs serem semelhantes em todo o mundo, nos países mais pobres há uma concentração maior de mortes prematuras, enquanto nos países ricos há mais casos de pessoas que convivem com deficiências causadas pelo câncer.

Os tipos de câncer que causaram a maior perda de anos de vida foram: colorretal, pulmão, mama e próstata. A Ásia e a Europa foram os continentes que apresentaram maior quantidade de anos de vida perdidos.

Os homens no leste-europeu foram os mais afetados, de acordo com o índice, onde, para cada 100.000 homens, estimou-se uma redução de 3.146 anos de vida. Para mulheres, a maior quantidade foi encontrada na África Subsaariana, 2.749 anos por 100 mil mulheres.

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Prevenção – O artigo também aponta que o acesso a tratamentos de alta qualidade não provocou um grande aumento na quantidade de sobreviventes a certos tipos de câncer associados a prognósticos mais desfavoráveis (principalmente câncer de pulmão, estômago, fígado e pâncreas). Para os autores, esse dado enfatiza o papel essencial da prevenção para que as consequências globais do câncer sejam reduzidas.

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