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Campinas recebe recomendação de vacinação contra febre amarela

Nesta sexta-feira o Ministério da Saúde incluiu Campinas e 19 cidades da região na lista de municípios com recomendação da vacina contra a febre amarela

Por Da redação
Atualizado em 7 abr 2017, 16h26 - Publicado em 7 abr 2017, 16h20

Campinas, no interior de São Paulo, e outras 19 cidades da região entraram na lista de municípios com recomendação da vacina contra a febre amarela em atualização divulgada pelo Ministério da saúde nesta sexta-feira.

A medida veio após a confirmação da morte de três pessoas pela doença na região nos municípios de Amparo, Monte Alegre do Sul e Paulínia e de 17 macacos em Amparo, Monte Alegre do Sul, Campinas, Socorro e Tuiuti. Seis municípios dos arredores – Espírito Santo do Pinhal, Estiva Gerbi, Itapira, Mogi Guaçu, Mogi Mirim e Santo Antônio do Jardim – já faziam parte da lista de recomendação de vacina.

Os municípios que foram incorporados nesta sexta-feira são: Águas de Lindoia, Amparo, Campinas, Hortolândia, Indaiatuba, Jaguariúna, Lindóia, Monte Alegre do Sul, Monte Mor, Morungaba, Paulínia, Pedra Bela, Pedreira, Pinhalzinho, Serra Negra, Socorro, Sumaré, Tuiuti, Valinhos e Vinhedo.

Na terça-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) já havia incluído Campinas (SP) na lista de cidades com recomendação para vacina contra a febre amarela aos estrangeiros que planejam vir ao Brasil.

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Alteração no esquema de vacinação

O Ministério da Saúde anunciou que ainda neste mês passará a adotar a dose única da vacina contra febre amarela para áreas em que a imunização é recomendada. O país segue orientação feita em 2014 pela OMS. Segundo a entidade, em áreas endêmicas, a chance de o corpo entrar em contato com doença por uma segunda vez antes de perder a proteção é grande e esse contato é o suficiente para reforçar a criação de anticorpos de forma natural.

Na época, o governo consultou sociedades científicas e avaliou que os estudos ainda não eram suficientes para adotar a decisão da entidade ,as agora, decidiu adotar a medida. No entanto, para o infectologista Artur Timerman, presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, em um país como o Brasil, onde o vírus não circula no país inteiro, é importante se vacinar uma segunda vez, 10 anos após a primeira dose para garantir a imunidade por toda a vida.

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Fracionamento

O ministro da Saúde, Ricardo Barros anunciou também que o Ministério está preparando a rede pública para um possível fracionamento das doses da vacina. A estratégia foi utilizada durante a epidemia em Angola, na África, e é indicada quando há aumento de casos de febre amarela silvestre de forma intensa, com risco de expansão da doença em cidades com elevado índice populacional. Se adotada, a medida servirá para conter a expansão da doença nas regiões metropolitanas que precisarem de bloqueio.

Estudos mostram que a vacina fracionada garante proteção, mas por um período muito menor. Enquanto a dose completa protege por 10 anos, a diluída teria uma duração de apenas um ano.

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