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Cai número de brasileiros que jogam futebol no período de lazer

Esporte perdeu segundo lugar no ranking das atividades mais praticadas do país para musculação/ginástica. Caminhada é a modalidade número um

Por Da Redação
22 ago 2014, 15h37

O futebol deixou de ser a segunda atividade física mais praticada pelos brasileiros. Em seis anos, a modalidade caiu de 9,1% para 7,2% na preferência da população adulta e foi ultrapassada pela musculação/ginástica, que cresceu de 7,9% para 11,2%. Em primeiro lugar no ranking segue a caminhada (18%). As revelações são de um estudo da Universidade de São Paulo (USP) publicado na edição de julho do periódico International Journal of Public Health.

Para calcular a taxa de adesão às principais atividades físicas, os pesquisadores usaram dados de 2006 a 2012 do estudo Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônica). Esse levantamento, realizado nas capitais brasileiras e no Distrito Federal anualmente pelo Ministério da Saúde, tem a participação de 54 000 pessoas com idades a partir de 18 anos.

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Falta de espaço – Os autores levantam algumas hipóteses para explicar a queda de 2% entre praticantes de futebol, como a diminuição de espaços adequados para o esporte, a falta de tempo e de companhia para realizar a prática. Já para a popularização da musculação/ginástica, os pesquisadores citam o maior poder de compra do brasileiro e o aumento do número de academias.

“O fato de o futebol estar caindo e de a musculação/ginástica estar subindo não quer dizer necessariamente que as pessoas estejam trocando uma coisa pela outra”, diz o doutorando Thiago Hérick de Sá, do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens) da USP. “As pessoas que deixaram de jogar futebol podem não ser as mesmas que passaram a frequentar a academia.”

Sedentarismo – Metade dos brasileiros não faz nenhum tipo de atividade física nos períodos do lazer. Entre aqueles que se exercitam, 60% são homens. Para os autores da pesquisa, a pequena diversidade nas modalidades praticadas no país é reflexo da falta de uma política nacional de promoção da atividade física e do esporte.

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