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Café pode aumentar a expectativa de vida em até 18%

Cientistas americanos e britânicos mostraram que o consumo moderado da bebida pode trazer benefícios para o metabolismo devido a propriedades antioxidantes

Por Da Redação
11 jul 2017, 17h49

Boa notícia para os amantes do cafezinho. De acordo com dois novos estudos, publicados recentemente no periódico científico Annals of Internal Medicine, consumir três xícaras de café por dia está associado à maior longevidade. O consumo moderado da bebida pode ter efeitos benéficos para a saúde, principalmente ao prevenir mortes por problemas dos sistemas circulatório e digestivo, devido às substâncias antioxidantes e diterpenos, que interagem com o organismo.

Maior longevidade

Cientistas da Universidade do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos, descobriram que o consumo do café está associado a um menor risco de morte por doenças cardíacas, diabetes, câncer, derrames, doenças respiratórias e do fígado.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores estudaram a frequência com que a população, inclusive afro-americanos, latinos, havaianos e descendentes de japoneses, cujos estilos de vida são diferentes, ingeriam a bebida. Mesmo entre etnias diferentes, as pessoas que consumiam uma xícara de café por dia mostraram ser 12% menos propensas a morrer em comparação com as que não tomavam café. Enquanto isso, aquelas que tomavam de duas a três xícaras tiveram uma longevidade 18% maior.

Efeitos do café

Já os pesquisadores da Agência Internacional de Investigação sobre o Câncer (IARC), da Organização Mundial da Saúde (OMS), e do Imperial College London, do Reino Unido, analisaram os efeitos do consumo do café, desde o expresso até o com leite, entre a população europeia. Eles contaram com dados de 521.330 pessoas, com mais de 35 anos, configurando uma das maiores pesquisas sobre o tema.

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Depois de 16 anos, 42.000 pessoas haviam morrido de diversas doenças, entre elas câncer, problemas na circulação e paradas cardíacas. Após considerarem fatores como dieta e tabagismo entre os participantes, que poderiam interferir nos resultados, os cientistas descobriram que aqueles que mais consumiam café tinham um menor risco de morte, comparado aos que não tomavam. Em um teste com 14.000 dos voluntários, os biomarcadores metabólicos da maioria dos consumidores de café mostraram um melhor controle da glicose e fígados mais saudáveis.

Café e saúde

Segundo os cálculos da pesquisa, o café é consumido em 2,25 bilhões de xícaras diárias na Europa. Apesar dos efeitos positivos, a quantidade das substâncias benéficas, citadas anteriormente, pode variar conforme a forma de preparo.

Segundo Marc Gunter, principal autor do estudo da IARC, ainda não é seguro recomendar que as pessoas bebam mais ou menos café, mesmo com as recentes descobertas. Entretanto, o consumo moderado de café não é prejudicial para a saúde e incorporar a bebida à dieta pode ter efeitos benéficos.

Não podemos dizer que beber café prolongará sua vida, mas vemos uma associação”, disse Veronica Setiawan, professora de medicina na Universidade do Sul da Califórnia. “Se você gosta de beber café, beba! Se você não é um bebedor de café, então precisa considerar se deveria começar.”

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Descafeinado

No entanto, a pesquisa não definiu quais seriam as diferenças entre o consumo do café comum e o do descafeinado. De acordo com Veronica, as pesquisas sugerem que o café reduz os riscos de morte independente de sua quantidade de cafeína.

Segundo Gunter, os dados obtidos confirmam outras pesquisas realizadas nos Estados Unidos e no Japão. Porém, outras mais são necessárias para descobrir exatamente quais efeitos os componentes do café proporcionam à saúde.

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