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Britânicos desenvolvem ‘supervacina’ contra o câncer

Ainda em fase de testes, a droga poderá ser usada contra vários tipos de tumor

Por Da Redação
15 abr 2011, 09h30

Nos próximos dois anos, deve chegar ao mercado uma vacina que promete revolucionar os tratamentos contra o câncer. Chamada TeloVac, a vacina se utiliza das células de defesa do próprio paciente e age contra todos os tipos de tumor, impedido que as células cancerígenas se espalhem pelo corpo. Os estudos sobre a droga são financiados pelo Instituto de Pesquisa do Câncer da Grã-Bretanha. Os cientistas acreditam que, até o final de 2013, o medicamento passará a integrar o rol de armas contra o câncer.

A vacina já foi usada com sucesso em voluntários britânicos com câncer no pâncreas – uma das formas mais letais da doença. E os médicos acreditam que a drogra pode agir também contra outros tipos de tumor, como os de pele, pulmão, fígado, mama e próstata.

Ao contrário das demais drogas usadas no tratamento do câncer, a vacina não ataca diretamente as células cancerígenas. Ela incita o sistema imunológico a encontrar e destruir uma enzima chamada telomerase, responsável por fortalecer a célula cancerígena. Ao agir especificamente sobre a telomerase, encontrada em alta concentração nas células do tumor, a droga não atinge as células normais do corpo, já que elas possuem pouca telomerase em seu interior. Assim, efeitos colaterais como náusea e perda de cabelo – típicos dos remédios usados no tratamento do câncer -, acabam minimizados.

A vacina, no entanto, ainda não terminou as fases de testes clínicos. Os resultados dos 53 hospitais que participam da pesquisa devem ser publicados até o final de 2012, mas acredita-se, com base em estudos anteriores, que a vacina seja eficiente em prolongar a sobrevida do paciente.

Os pesquisadores têm administrado a vacina em mais de 1.000 homens e mulheres nos estágios mais avançados de câncer no pâncreas – parte dos voluntários segue com o tratamento comum contra a doença, aliado ao novo medicamento. Embora o resultado definitivo não tenha sido divulgado, alguns pacientes já creditam à vacina o ganho de um ou dois anos de vida após o diagnóstico de uma doença que costuma matar em seis meses. Nos estágios iniciais da pesquisa, a droga foi aplicada a pacientes em estágio terminal, e garantiu a eles três meses a mais de vida.

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