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Brasileiro troca futebol por musculação, aponta estudo

Levantamento feito pelo Ministério da Saúde mostrou que taxa de homens e mulheres que se exercitam em academias vem crescendo nos últimos anos

Por Da Redação
24 out 2014, 18h22

O brasileiro está trocando o futebol por musculação, mostra pesquisa encomendada pelo Ministério da Saúde e divulgada nesta sexta-feira. O trabalho indica que, embora o esporte continue sendo a atividade física preferida entre os homens, a prática está em queda. Há oito anos, 35% dos entrevistados diziam jogar bola regularmente. Em 2013, esse índice caiu para 26,75%.

Por outro lado, a musculação ganha a atenção de ambos os sexos – e, atualmente, sua prática é mais prevalente no grupo feminino. Em 2013, 18,46% dos homens afirmavam praticar musculação, contra 13,43% em 2006. Entre as mulheres, a prevalência desse exercício cresceu de 11,88% para 19,56% no mesmo período.

“Há algumas hipóteses para a mudança”, diz a diretora de Vigilância e Promoção da Saúde do Ministério da Saúde, Deborah Malta. A preferência pode ser reflexo do maior interesse da população brasileira em praticar atividades físicas. “Academias tornaram-se mais acessíveis, estão em toda parte, têm horários flexíveis, o que pode facilitar a prática, porque se encaixa na rotina de vida. O futebol está mais relacionado a um evento social. Exige maior preparação: reunir o grupo, encontrar espaço para prática”, afirma.

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Mais exercícios – A pesquisa mostrou que, de forma geral, o brasileiro tem se exercitado mais. De acordo com o trabalho, 33,8% da população pratica regulamente algum tipo de atividade, o que representa 12,6% a mais do que o identificado há cinco anos. O aumento ocorreu em ambos os sexos e entre todos os níveis de escolaridade em pessoas de 18 a 65 anos. Entre indivíduos acima dessa faixa etária, os números não aumentaram.

Apesar da crescente participação da musculação, a pesquisa mostrou que a caminhada continua sendo o exercício mais frequente entre brasileiros: 33,79% dos entrevistados dizem praticar a atividade. Em 2006, porém, o indicador era 10% maior.

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Os dados fazem parte do estudo Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), feito por meio de entrevistas telefônicas com 53 000 pessoas, maiores de 18 anos, nas 26 capitais e no Distrito Federal.

(Com Estadão Conteúdo)

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