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Brasil registra 337 casos de febre chikungunya

Bahia tem mais da metade do número de infectados em 2014

Por Da Redação
15 out 2014, 20h21

Até 11 de outubro foram registrados 337 casos de febre chikungunya no Brasil, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira pelo Ministério da Saúde. Do total dos infectados em 2014, 87 foram confirmados por meio de exames laboratoriais e o restante por critérios clínico-epidemiológicos, que levam em consideração os sintomas apresentados e o vínculo do paciente com pessoas que já contraíram a doença. A chikungunya provoca sintomas semelhantes aos da dengue e é causada por um vírus transmitido pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus.

Segundo o Ministério, há 38 casos importados, de pessoas que viajaram para países com transmissão da doença, como República Dominicana, Haiti e ilhas do Caribe. Eles foram diagnosticados em pacientes no Amazonas, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Roraima e São Paulo.

Os 299 pacientes restantes não têm registro de viagem internacional para países onde ocorre a transmissão, isto é, foram infectados em território brasileiro. Ao todo, dezessete casos foram relatados no Amapá e um em Minas Gerais. O Estado com mais casos é a Bahia, com 281 – destes, 274 são do município de Feira de Santana.

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A doença – A febre chikungunya tem sintomas similares aos da dengue, como febre alta, mal-estar e dores nos músculos, ossos e articulações. A doença começa a se manifestar três a sete dias depois de o paciente ser picado. Caso a pessoa seja picada novamente no decorrer dos primeiros cinco dias dos sintomas, ela passa o vírus para o mosquito, que pode retransmiti-lo a outras pessoas. A chikungunya é comum em algumas regiões da África e, atualmente, é epidêmica em ilhas do Caribe. Ao contrário da dengue, uma parte dos indivíduos infectados pode desenvolver a forma crônica da doença, com a permanência dos sintomas por até um ano.

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No Brasil, três casos foram identificados em 2010. Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde emitiu um alerta sobre a doença, que poderia ter o número de casos aumentado devido à realização da Copa do Mundo. Os primeiros casos foram identificados no país em junho deste ano.

(com Estadão Conteúdo)

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