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Brasil gasta R$ 21 bi ao ano por causa de males do cigarro

Levantamento ainda apontou que doenças relacionadas ao tabagismo matam 357 brasileiros por dia

Por Da Redação
31 Maio 2012, 08h50

O Brasil gastou no ano passado 21 bilhões de reais no tratamento de pacientes com doenças relacionadas ao cigarro, revela estudo inédito financiado pela Aliança de Controle do Tabagismo (ACT). O valor equivale a 30% do orçamento do Ministério da Saúde em 2011 e é 3,5 vezes maior do que a Receita Federal arrecadou com produtos derivados ao tabaco no mesmo período.

A pesquisa foi divulgada na véspera do Dia Mundial sem Cigarro, criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). O estudo demonstra ainda que o tabagismo é responsável por 13% das mortes no país. São 130 mil óbitos anuais (357 por dia).

Os resultados são fruto da análise de dados de 15 doenças relacionadas ao cigarro. Quatro delas – cardíacas, pulmonar obstrutiva crônica, câncer de pulmão e acidente vascular cerebral – responderam por 83% dos gastos.

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Aditivos – No debate mais recente, feito durante a discussão da resolução da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para proibição de aditivos ao cigarro, a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) apontou que em 2010 a indústria recolheu 9,3 bilhões de reais de tributos e gerou receita de 4,1 bilhões de reais. “Não concordamos com o número apresentado por eles de arrecadação. Mesmo assim, é mais do que a metade do gasto com doenças”, afirma Paula.

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Segundo ela, os números mostram que ainda há muito o que ser feito no combate ao tabagismo. Entre reivindicações está a regulamentação da lei que proíbe fumo em locais públicos fechados e a da proibição de propaganda nos locais de venda.

Fumantes no Brasil – De acordo com dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2011, o número de fumantes está em queda no Brasil. O porcentual de fumantes passou de 16,2%, em 2006, para 14,8%, em 2011. Os homens ainda fumam mais (18,1%) do que as mulheres (12%), mas são eles que lideram a redução do hábito: 25% dos homens declararam serem ex-fumantes.

*O conteúdo destes vídeos é um serviço de informação e não pode substituir uma consulta médica. Em caso de problemas de saúde, procure um médico.

(Com Agência Estado)

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