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Brasil é segundo país do mundo mais disposto a se vacinar, diz pesquisa

O país está atrás apenas da China, onde 80% das pessoas pretendem se vacinar, e à frente do Reino Unido; ambos já começaram a campanha de vacinação

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 29 dez 2020, 18h21 - Publicado em 29 dez 2020, 18h13

O Brasil é o segundo país no mundo onde é mais provável que as pessoas se vacinem contra a Covid-19, com 77% da população disposta a ser imunizada. O país está atrás apenas da China, onde 80% das pessoas pretendem se vacinar, e à frente do Reino Unido (77%), de acordo com uma pesquisa publicada nesta terça-feira, 29, pelo Ipsos Global Advisor, em associação com o Fórum Econômico Mundial.

No entanto, entre estes, o Brasil é o único que ainda não iniciou a vacinação da população. O Reino Unido aprovou a vacina da Pfizer-BioNTech no início de dezembro e nesta terça-feira, 29, já iniciou a aplicação da segunda dose do imunizante. A China também já começou a vacinar sua população e tem mais de 1 milhão de doses aplicadas, segundo dados do site Our World in Data referentes ao dia 19 de dezembro.

A vacina é a única forma de controlar a pandemia do novo coronavírus e ensaiar o retorno a uma vida normal. Mesmo assim, em muitos países, a probabilidade de adesão à vacina é baixa. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde duas vacinas já estão aprovadas contra a doença, a intenção de vacinação é de apenas 69%. Por outro lado, de acordo com a pesquisa, é o único país onde a intenção de vacinação está aumentando – em outubro, a taxa era de 64%). Depois vêm Japão (60%), Itália e Espanha (62%) e Alemanha (65%).

Na França, onde a campanha de vacinação acaba de começar, apenas quatro em cada dez pessoas querem se vacinar contra a Covid-19. De acordo com o estudo, a França é o “campeão mundial” dos países refratários, à frente da Rússia (43%) e da África do Sul (53%). Ao contrário do que aconteceu nos EUA, na França houve uma redução na intenção de vacinação ao longo dos meses. Na pesquisa aplicada em outubro, 54% dos franceses pretendiam se vacinar contra a doença. Em agosto, a taxa era de 59%.

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O principal motivo apontado pelos refratários é o medo dos efeitos colaterais vacina (80% na Coreia do Sul, 76% no Japão, 72% na França). Em seguida está a dúvida sobre a eficácia do imunizante. Em terceiro lugar, está a oposição geral às vacinas (o movimento chamado anti-vacina), relatada por aproximadamente um quarto da população entrevistada na Rússia (26%) e África do Sul (23%), mas menos de 10% na Coreia do Sul (7%), Japão (8%) e China (9%). Na França, 14% das pessoas entrevistadas dizem ser contra as vacinas em geral.

O estudo foi realizado em 15 países pela plataforma on-line Ipsos Global Advisor entre 17 e 20 de dezembro com uma amostra de 13.542 adultos. Segundo dados compilados pelo Our World in Data, mais de 5,6 milhões de pessoas no mundo já foram vacinadas contra a Covid-19 até segunda-feira, 28. No Brasil, não há uma data específica para o início da campanha de vacinação contra a doença, mas a expectativa é que isso aconteça no primeiro trimestre de 2021.

Nesta terça-feira, 29, o Brasil registrou uma média móvel de 34.961,4 novos casos e 631,7 mortes pela Covid-19.

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