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Aumento de SRAG no país não está necessariamente ligado à Covid-19

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave podem também estar associados a um eventual retorno do vírus Influenza A, que causa a gripe

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 17h35 - Publicado em 5 Maio 2022, 15h45

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) tiveram um aumento significativo entre a população adulta em diversos estados brasileiros ao final do mês de abril. É o que aponta o Boletim do InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira 5, pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), com estimativas de 4,7 mil casos, dos quais cerca de 2,3 mil são em crianças de 0 a 4 anos. “Os dados laboratoriais associados aos casos de SRAG ainda não nos permitem precisar. As próximas atualizações poderão trazer maior clareza”, afirmou Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

A questão é que, no momento, a principal suspeita é que esse sinal de possível aumento na população adulta esteja associado ao Sars-CoV-2, vírus que provoca a Covid-19, e tem apresentado crescimento de casos nas últimas semanas, mas pode também estar associado a um eventual retorno do vírus Influenza A, que causa a gripe. “De qualquer forma, é importante que a rede laboratorial esteja atenta a possibilidade de circulação simultânea desses dois vírus respiratórios, testando para ambos sempre que possível para que possamos ter dados adequados para a caracterização de quais desses vírus estão causando essas internações”, diz Gomes.

O relatório aponta que 14 das 27 unidades federativas do país apresentam sinal de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo (últimas seis semanas): Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Santa Catarina. As demais indicam sinal de queda ou estabilidade a longo prazo. No entanto, Goiás apresenta sinal de crescimento na tendência de curto prazo (últimas três semanas).

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