Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Aparelhos de ultrassom em SP têm ociosidade de 40%

Problema de gestão também foi encontrado nos equipamentos de ressonância magnética, tomografia, mamografia e densitometria óssea

Por Da Redação
9 ago 2011, 09h31

Quem depende da rede municipal de saúde de São Paulo tem de esperar em média de dois a três meses para fazer um exame de ultrassom, segundo dados do Tribunal de Contas do Município (TCM). No entanto, auditoria realizada pelo órgão no ano passado apontou ociosidade em quase 40% dos aparelhos da rede. O problema de gestão também foi constatado nos equipamentos de ressonância magnética, tomografia, mamografia e densitometria óssea.

A auditoria foi feita em 35 das 52 unidades da rede. No caso do ultrassom, a principal causa da ociosidade foi a falta de médicos especialistas na realização do exame. O Hospital Municipal e Maternidade Professor Mário Degni, na zona oeste, por exemplo, conta com dois aparelhos e apenas um médico para operá-los. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Jardim Campinas, zona sul, só há profissionais para operar o ultrassom às segundas e quartas-feiras.

Já a ociosidade dos equipamentos de ressonância (cujo tempo médio de espera é de 2,1 meses), tomografia (2,2 meses), densitometria (3,5 meses) e mamografia (espera não verificada) é atribuída pelo TCM a falhas na regulação das vagas por parte da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo o relatório, há unidades da rede municipal que realizam um número de exames muito abaixo da média, embora os equipamentos estejam em boas condições e haja médicos para fazer os exames. O documento aponta que a secretaria desconhece os equipamentos da rede e não monitora a produção das unidades.

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde diz que iniciou treinamentos e capacitações para toda a rede municipal de saúde, determinando a utilização adequada do Siga-Saúde. Em relação à falta de médicos, a pasta afirmou ser este um �problema nacional� e informou que a quantidade de profissionais aumentou 58% nos últimos seis anos.

Continua após a publicidade

A nota, no entanto, não faz menção a outra falha grave apontada no relatório do TCM: 40% dos 79 equipamentos verificados na auditoria não passam por manutenção preventiva. Segundo o relatório, isso diminui a vida útil do equipamento e representa �risco para os usuários, pois a realização dos exames pode sofrer interrupções�.

(Com Agência Estado)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.