A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou, por meio de nota nesta sexta-feira, 23, que “não há nenhum tipo de retardo, atraso ou morosidade” diante do pedido do Instituto Butantan, em São Paulo, para importar a matéria-prima das doses iniciais de CoronaVac, imunizante desenvolvido em pareceria com o laboratório chinês Sinovac Life Science.
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A resposta surge após o diretor do instituto, Dimas Covas, afirmar que havia realizado um pedido de importação da matéria-prima do imunizante em setembro e que só havia previsão de resposta para o início de novembro, o que comprometeria a entrega das doses iniciais em dezembro.
No texto publicado pela agência foi afirmado que “no mesmo processo dos insumos, encontra-se o pedido de autorização excepcional para importação de vacina na forma de seringa preenchida e na forma de um produto intermediário, isto é, o produto não envasado/bulk”. As condições sanitárias diferentes, diz a agência, serão autorizadas de maneiras distintas. “A Anvisa está colocando o pedido de importação de vacinas já envasadas do Instituto Butantan sob análise da ferramenta eletrônica formal, chamada circuito deliberativo, na qual os diretores podem analisar o processo e efetuar a votação sem a necessidade das formalidades de uma reunião presencial e pública da Diretoria Colegiada”, diz o documento.
A entidade afirmou que “as vacinas envasadas terão sua análise feita no prazo máximo de até cinco dias úteis, separadamente da análise do pedido de insumos, pelo circuito deliberativo”. O processo estava pautado para ocorrer em 4 de novembro.