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Ainda não está clara a relação do zika com a microcefalia, diz diretora da OMS

Em visita ao Brasil, Margaret Chan disse que os estudos sobre o vírus e sua associação com a doença devem ser prioridade

Por Da Redação
24 fev 2016, 16h27

Margaret Chan, diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), afirmou nesta quarta-feira que a relação entre o vírus zika e a microcefalia ainda não está clara. Segundo informações do jornal Folha de S. Paulo, a diretora considera prioridade o investimento em estudos que busquem comprovar e entender essa associação.

“É preciso chegar a fundo dessa questão, que é inusitada. Vejo que estudos estão sendo feitos no Brasil e em outros países e eles são muito importantes”, afirmou Margaret.

Nesta quarta-feira, Margaret, Carissa Etienne, diretora da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), e Marcelo Castro, ministro da Saúde, estiveram em Recife (PE) para conhecer ações de atendimento às crianças com microcefalia. Pernambuco abriga o maior número de casos da má-formação.

As autoridades de saúde visitaram o Instituto Materno Infantil Professor Antônio Figueira (Imip), centro de referência que atende 150 crianças com suspeita da má-formação. Dessas, 86 já tiveram a microcefalia confirmada por exames de imagem. Em relação à associação com o zika, 21 já foram submetidas a análises do líquido cefalorraquidiano (LCR), mas o vírus não foi encontrado em nenhuma.

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Durante uma visita ao ambulatório infantil do Imip, a diretora da OMS ressaltou ainda que é preciso pensar na angústia das mães e das famílias de bebês com microcefalia. “Precisamos também entender que tipos de problemas que deverão ser enfrentados ao longo do desenvolvimento dessas crianças”, ressaltou Margaret.

A diretora falou sobre as ações do governo brasileiro de combate ao Aedes aegypti – mosquito transmissor da zika, dengue e chikungunya, cobrando que o país assuma a liderança do combate ao vetor no continente.

“Nas décadas de 50 e 60 o Brasil conseguiu erradicar o Aedes. Será que vocês são capazes de fazer isso de novo? Não será fácil, mas se o Brasil tomar a liderança dessa erradicação, conseguirá mobilizar os outros países da América”, disse a diretora-geral.

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(Da redação)

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