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Aids: tratamento inédito mostra-se eficaz

Paciente submetido a tratamento inovador não apresenta mais traços do vírus no sangue. Mas os pesquisadores alertam que ainda é cedo para falar em cura

Por Da redação
3 out 2016, 16h50

Cientistas britânicos podem, finalmente, ter encontrado a cura da aids. Exames realizados em um dos 50 pacientes submetidos a um tratamento pioneiro desenvolvido por pesquisadores de cinco das principais universidades britânicas e o NHS, sistema de saúde britânico, não encontraram traços do vírus no sangue do paciente. No entanto, eles alertam que ainda é cedo para afirmar que o homem está curado e que a técnica funcionou.

O novo tratamento envolve três etapas: a primeira consiste na administração de medicamentos anti-retrovirais para prevenir que as células T – células do sistema imunológico infectadas pelo vírus – continuem expelindo milhões de cópias do vírus. Em seguida, eles infectam os pacientes com um vírus que estimula o sistema imunológico, dando-lhe a capacidade de encontrar e destruir as células T infectadas.

Finalmente, eles deram ao paciente um segundo medicamento conhecido como vorinostat que ativa as células T dormentes, forçando-as a expressar proteínas associadas ao HIV e sinalizando-as ao sistema imunológico que pode, em seguida, destruí-las. Esta técnica tem sido chamada de estratégia ‘chutar e matar’ (tradução livre do inglês ‘kick and kill’).

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Espera-se que essa nova estratégia consiga remover todos os traços do vírus do corpo, incluindo as células que contêm a forma dormente do vírus, conhecidas como reservatórios, e que podem ficar dessa forma por anos e depois simplesmente ‘acordar’ e reiniciar a infecção. É justamente a existência desses reservatórios que dificulta saber se esse paciente está curado ou não.

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“Seria ótimo se a cura tivesse acontecido. Meu último exame de sangue foi há algumas semanas e não foi encontrado nenhum vírus. No entanto, isso pode ser resultado da terapia anti-retroviral, por isso é necessário esperar para ter certeza”, disse o paciente, de 44 anos de idade, ao jornal inglês The Sunday Times.

Os médicos envolvidos no estudo ficaram bastante animados com os resultados, mas ressaltam que ainda há um longo caminho para uma terapia real.

 

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