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Afogamentos matam 77 por mês em São Paulo

Por Da Redação
31 jan 2012, 07h00

Por AE

São Paulo (AE) – Cerca de 80 pessoas morrem afogadas por mês no mar, piscinas, rios lagos e cachoeiras no Estado de São Paulo, segundo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde.

Apenas sete, entre as 77 mortes mensais, são internadas mensalmente, indicando alto índice de vítimas fatais nessas ocorrências. Em 2010 (último dado consolidado disponível) houve 931 óbitos por afogamentos. Em 2009, foram 922. Já a média de internações por afogamento foi de sete por mês no Estado em 2010, alcançando um total de 91 pacientes. Em 2009, o número havia sido 30% menor, com 63 internações no ano, representando média de cinco por mês.

Segundo o gerente operacional do Grau (Grupo de Resgate e Atendimento a Urgências) da Secretaria, Jorge Michel Ribera, os números são expressivos. Para ele, as condições naturais com temperaturas altas, especialmente no verão, a larga disposição de água doce na capital e no interior e a vasta extensão de praias no litoral aumentam potencialmente os riscos de acidentes.

O médico chama a atenção para os afogamentos específicos de crianças. Segundo ele, é um tipo de acidente comum especialmente em churrascos à beira de piscina. Os pais costumam relaxar acreditando que todos ao redor estão observando as crianças e não se atentam ao fato de que as festas trazem naturalmente muita distração. Já para os adultos, o maior perigo está na combinação de excesso de confiança com o consumo de bebidas alcoólicas.

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Tão importante quanto saber evitar o afogamento, é saber como prestar socorro. O ideal é que pessoas sem treinamento apropriado não tentem fazer salvamentos sozinhas com o próprio corpo, colocando a própria vida em risco. O mais adequado é fornecer para a vítima objetos que flutuem ou que sirvam como uma corda.

Até mesmo uma garrafa pet pode ajudar a evitar um afogamento. É fundamental buscar socorro de salva-vidas ou bombeiros. A remoção da vítima deve ser feito pelos membros (pernas e braços) e jamais pode haver a compressão do abdômen. Fora d’água, a vítima deve ser colocada de lado, ter sua roupa molhada removida e ser aquecida até que haja atendimento profissional.

AE

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