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Açúcar ‘ruim’ representa 16% de todas as calorias consumidas por jovens americanos

Excessivo e prejudicial à saúde, o consumo de açúcar adicionado aos alimentos processados aumenta o risco de contrair doenças cardíacas

Por Da Redação
29 fev 2012, 21h33

Cerca de 16% das calorias que jovens americanos, de 12 a 19 anos, ingerem vêm da adição artificial de açúcar a alimentos, aponta relatório do Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), órgão de saúde dos Estados Unidos.

Esses tipos de açúcares estão presentes em refrigerantes, sorvetes, sucos concentrados, alguns cereais matinais e em outros produtos processados. Os dados, coletados de 2005 a 2008, foram divulgados neste mês pelo Centro Nacional para Estatísticas em Saúde (NCHS, na sigla em inglês).

O consumo excessivo desse tipo de açúcar é associado por pesquisadores ao aumento do peso médio de adolescentes. A ingestão também está ligada ao aumento dos níveis de colesterol que, a longo prazo, podem ampliar o risco de doenças cardíacas – nesse aspecto, os açúcares presentes naturalmente em alimentos, como os encontrados em leite e frutas, não são considerados prejudiciais.

O documento ressalta que esse consumo, embora alto, vem. No relatório anterior, realizado com jovens de 12 a 17 anos, a ingestão de açúcares adicionados aos alimentos correspondia a 22% de todas as calorias consumidas por adolescentes.

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Consumo variado – O documento revela que os meninos consumiram mais açúcares adicionados a alimentos que as meninas. Essa ingestão representou 16,3% do total de calorias consumidas por eles, enquanto, entre as garotas, esse número foi de 15,5%.

De acordo com o relatório, os meninos consomem uma média de 422 calorias por dia somente desse açúcar – a quantidade equivale a pouco mais de três latas de refrigerante.

O relatório do CDC também indicou que as crianças que menos consomem açúcares adicionados têm entre 2 e 5 anos. Os dados não mudaram significativamente de acordo com a classe social das famílias.

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Cerca 60% desses açúcares consumidos pelos jovens vieram dos alimentos, e o restante das bebidas. A maior parte dessa ingestão é feita fora de casa.

Segundo os especialistas responsáveis pelo relatório, afirmam que é preocupante o fato de que a ingestão desse tipo de açúcar não varia muito entre jovens de 6 a 11 anos e adolescentes de 12 a 19 (que precisam de mais calorias do que os mais novos).

O documento ainda indica que reduzir o consumo desse tipo de açúcar pode diminuir a quantidade de calorias ingeridas ao dia sem comprometer a ingestão diária de nutrientes dos jovens. Além disso, essa redução pode ser fundamental para combater o problema da obesidade infantil, que atinge os Estados Unidos e vários países.

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