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A nova rodada de reuniões sobre CoronaVac para crianças de 3 a 5 anos

Anvisa debateu eficácia e segurança do imunizante para crianças e adolescentes com o Curumim Projeto de Pesquisa e solicitou informações até o dia 11

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 17h00 - Publicado em 1 jul 2022, 18h56

Prestes a completar quatro meses desde a solicitação para ampliação da faixa etária de 3 a 5 anos na bula da CoronaVac, vacina contra a Covid-19 do Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, mais uma rodada de reuniões entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e especialistas foi realizada nesta quinta-feira, 30. Desta vez, o encontro foi com o Curumim Projeto de Pesquisa sobre dados preliminares de um estudo sobre eficácia, segurança e resposta imunológica do imunizante para crianças e adolescentes. Em ofício, a Anvisa solicitou informações que devem ser apresentadas, segundo o prazo inicial, até o próximo dia 11.

Ainda de acordo com a agência, no dia 15 de junho, uma reunião com um pesquisador da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) foi realizada para a avaliação da efetividade da vacina na população brasileira e de resultados preliminares de um estudo sobre a imunização do público de 12 a 17 anos já com a circulação da variante de preocupação ômicron.

“A Anvisa também vem acompanhando o estudo Immunita, realizado pela Fiocruz, em parceria entre diferentes instituições, que tem por objetivo acompanhar a resposta gerada pela vacina contra a Covid-19 em crianças e adolescentes, ao longo do tempo”, informou, em nota.

A CoronaVac recebeu autorização da agência para ser aplicada no público com mais de seis anos e que não é imunocomprometido em janeiro deste ano. No Brasil, as crianças na faixa dos 5 anos podem ser vacinadas com o imunizante da Pfizer, mas não há liberação para a aplicação de doses abaixo desta faixa etária. As vacinas da Pfizer e da Moderna – esta última não é aplicada no Brasil – receberam autorização para aplicação em crianças com mais de 6 meses e abaixo de 5 anos nos Estados Unidos.

Por aqui, pais têm se mobilizado nas redes sociais e por meio de um abaixo-assinado virtual para que a Anvisa libere a CoronaVac para a população de 3 a 5 anos. Eles se queixam da demora para o anúncio da decisão. O público com menos de 5 anos é o único que ainda não tem previsão de ser vacinado contra a doença no país.

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A solicitação para ampliação da faixa etária elegível para receber o imunizante foi feita pelo Instituto Butantan em 11 de março. Na ocasião, a agência informou que a análise técnica seria feita em um prazo de sete dias a partir de 14 de março. No dia 18 do mesmo mês, a Anvisa enviou exigências das áreas de Farmacovigilância e de Medicamentos para o Instituto Butantan, algo que não interrompeu o processo. Depois, foram realizadas reuniões com representantes do Butantan e de entidades médicas e científicas para debater a inclusão da faixa etária na bula do imunizante.

Em maio, o Butantan anunciou a entrega de informações para a Anvisa e apresentou um estudo apontando os impactos para o público caso tivesse sido imunizado entre 1 de dezembro de 2021 e 21 de março 2022, indicando que teriam ocorrido 58% menos hospitalizações, 57% menos mortes e 599 hospitalizações evitadas. Mas a agência solicitou dados de um estudo chileno realizado com a população infantil, entregues no início de junho.

Abaixo, os números da vacinação no Brasil:

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