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Velocidade milionária

A extraordinária potência do arremesso de Eric Pardinho, um brasileiro de 16 anos, atraiu os olhares (e as cifras) da liga americana de beisebol

Por Alexandre Salvador Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 jul 2017, 19h25 - Publicado em 6 jul 2017, 13h49

O beisebol é um esporte que ainda engatinha no Brasil, apesar da imensa colônia japonesa de São Paulo e do Paraná e do crescente interesse que pode ser medido pela razoável audiência das transmissões dos jogos na televisão a cabo. Dificilmente alcançará o êxito de modalidades de sucesso nos Estados Unidos com as quais os brasileiros já têm algum contato, como o futebol americano. Por aqui, para muita gente, o “apanhador” — aquele atleta cuja função é receber as bolas com a luva de couro — será por muito tempo atrelado ao título em português do clássico livro de J.D. Salinger, O Apanhador no Campo de Centeio. Mas há uma boa novidade, ímã de atenção.

O paulista Eric Taniguchi Pardinho, 16 anos, de mãe nissei, assinará na próxima quinta-feira, 6, um contrato de sete anos com o Toronto Blue Jays, equipe da Major League Baseball (MLB), a liga americana do esporte, que também agrega esse time do Canadá. Ele receberá 1,5 milhão de dólares como luvas, o bônus oferecido no acordo inaugural. Passará por um período de adaptação na República Dominicana e na Flórida antes de disputar as competições oficiais. O que atraiu os olheiros foi a extraordinária velocidade do arremesso de Pardinho — ele chega a atingir 153 quilômetros por hora, ante uma média na elite de 150 quilômetros por hora, nas bolas mais rápidas.

É questão de jeito, muito mais que de força. E a velocidade, entre os pitchers — eis o nome da posição, em inglês —, é requisito fundamental, que separa os homens dos meninos. Não se trata, como podem supor os neófitos, de apenas pôr o corpo em boa posição, correr e soltar a bola na direção do rebatedor adversário, tornando a rebatida difícil. Há modos e modos de lançá-la com o máximo de veneno (veja o quadro abaixo). O pai, Evandro, representante comercial de um fabricante de calçados infantis e que nunca havia segurado um taco na vida, passou a estudar com o filho tudo sobre o beisebol e tem certeza: “O Eric mistura a frieza e a técnica japonesas com a agressividade latina”. 

(Arte)

Publicado em VEJA de 5 de julho de 2017, edição nº 2537

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