Três maneiras de reduzir o uso excessivo do celular
Apps permitem que o usuário crie metas diárias de tempo de permanência em aplicativos e receba avisos quando o período estiver prestes a expirar
Estabelecer metas
Ashley Whillans, pesquisadora de ciências comportamentais da Harvard Business School, testou quais aplicativos são eficazes em otimizar o tempo que se passa ao celular. Apps como Flipd, Moment e Offtime permitem que o usuário crie metas diárias de tempo de permanência em aplicativos e receba avisos quando o período estiver prestes a expirar. No caso do Flipd, se a meta para uso de um app for atingida, ele será bloqueado — e assim permanecerá, mesmo que o aparelho seja reiniciado.
Banir aplicativos em horários impróprios
O Freedom bloqueia redes sociais e jogos durante um período predeterminado — proibição que pode ser estendida a computadores e tablets conectados ao mesmo usuário. Já o Ransomly oferece um dispositivo Bluetooth que restringe, em um espaço físico, o uso de aplicativos por aparelhos conectados à sua rede. Sincronizado com um relógio esportivo, o Ransomly também bane apps até que a meta de exercícios do dia seja atingida.
Criar “castigos”
Segundo Ashley, as ciências comportamentais mostram que o risco de perda tende a motivar mais um indivíduo do que a perspectiva de ganhos. Por isso há aplicativos como o Beeminder, que atua no controle de vícios mais extremos. Associado a um cartão de crédito, o app cobra automaticamente “multas” a partir de 5 dólares por descumprimento de metas de uso do celular. A primeira derrapada, contudo, é grátis.
Publicado em VEJA de 19 de dezembro de 2018, edição nº 2613