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Shantal Abreu: Gravidez sem carne

Inspirada no namorado, Mateus Verdelho, e no amor pelos animais, a blogueira atravessa a gravidez sem comer carne. E vai adotar a mesma dieta para o filho

Por João Batista Jr. Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 nov 2018, 07h00 - Publicado em 16 nov 2018, 07h00

Por que você é vegetariana? Desde que deixei de comer carne, minha vida mudou para melhor. Antes eu ficava inchada e a digestão era lenta. Agora, mesmo após o almoço, eu me sinto animada. Na gestação, mantive a dieta. Estou na 31ª semana e já tenho colostro, durmo bem e me sinto tranquila. Isso se deve à escolha dos alimentos que como.

O seu filho também será vegetariano? Mais para a frente, o Filippo poderá escolher o que comer. Mas nossa decisão é dar opções de proteína que não sejam a carne. Só não vou incluir pratos à base de soja, que no Brasil é produzida com muitos transgênicos.

Muitos médicos recomendam a proteína animal para estimular o crescimento da criança. Esse pensamento é antigo. O bebê conseguirá proteína através de ovos e queijos, por exemplo. Tive anemia na gravidez e me tratei com feijão, beterraba e vegetais escuros. Engordei 7 quilos em sete meses de gestação. Embora não tenha nenhum valor nutricional, comi açúcar refinado quando senti vontade.

Você manteve a rotina de treinos? O exercício físico ajuda bastante a gestante, sobretudo para tentar um parto natural. Continuei a minha rotina, de treinar três vezes por semana. Gravidez não é doença. Fiz agachamento até perto do sétimo mês, com cerca de 30 quilos de peso. Claro, só fiz o que era liberado e adequado. Abdominal não tem como uma grávida praticar, mas outros exercícios são bem-vindos. Mas eu tive de parar.

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O que aconteceu? O agachamento desencadeou uma contração de treinamento: ela dura um minuto e não me dá dor, mas deixa a barriga enrijecida. Não faço nada que pode representar problema. Só eu sei quanto essa criança foi esperada.

Você já perdeu um bebê, não? Em 2017 tive uma gestação ectópica, condição em que a gravidez se dá fora do útero. Perdi o bebê e precisei tirar uma das trompas. Foi bastante difícil e traumático. Tenho 50% menos chance de engravidar. Estávamos na lista de adoção quando soubemos da atual gestação, que foi uma surpresa. Depois de ter o Filippo, aliás, nosso plano está mantido: vamos adotar uma criança.

Publicado em VEJA de 21 de novembro de 2018, edição nº 2609

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