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Quatro países em que jornalistas foram presos por fazer seu trabalho

Acusado de diversos crimes, o fotógrafo Jesus Medina Ezaine teve oito audiências negadas desde 2018, quando foi detido, em Caracas

Por Da Redação Atualizado em 10 Maio 2019, 07h00 - Publicado em 10 Maio 2019, 07h00

– Mianmar
É o único caso da lista com final feliz: depois de ficarem detidos por dezesseis meses, Wa Lone e Kyaw Soe Oo (foto acima), jornalistas da Reuters, foram soltos na terça-feira 7. A dupla havia sido presa por cobrir o assassinato de membros da minoria étnica dos rohingyas — alegava-se que a reportagem divulgava segredos de Estado. Os dois receberam anistia em um perdão presidencial que libertou mais de 6 000 presos.

– Venezuela
Nove meses após divulgar um vídeo em que relata ter sido sequestrado e ameaçado de morte por forças do governo, o fotógrafo Jesus Medina Ezaine foi preso quando trabalhava, em Caracas, com a jornalista peruana Juana Avellaneda. Acusado de diversos crimes — entre eles, incitação ao ódio e lavagem de dinheiro —, Ezaine teve oito audiências negadas desde agosto de 2018, quando foi detido.

– Vietnã
Colaborador do Voice of America, o vietnamita Le Anh Hung foi preso por “abusar de suas liberdades democráticas”. Dias antes de ser levado, Hung criticou o Partido Comunista e a legislação de cibersegurança. Já completou dez meses privado de liberdade.

– Egito
Produtor da emissora Al Jazira, do Catar, Mahmoud Hussein Gomaa foi preso no Egito sob a acusação de, entre outros crimes, “provocar sedição”. Ele diz, no entanto, que estava só passando férias no país — onde a Al Jazira não tem licença para atuar. Hussein está detido desde 23 de dezembro de 2016. Pela lei egípcia, ele só poderia ser mantido na prisão sem julgamento por no máximo dois anos.

Publicado em VEJA de 15 de maio de 2019, edição nº 2634

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