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Quatro mitos sobre o “vício” em tecnologia

O plano da OMS de incluir o vício em games como transtorno mental em sua próxima Classificação Internacional de Doenças é alvo de críticas entre cientistas

Por Sidclei Sobral Atualizado em 25 Maio 2018, 06h00 - Publicado em 25 Maio 2018, 06h00

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– “O celular provoca prazer similar ao de uma droga”
Um estudo da Universidade Stetson, nos Estados Unidos, contesta a crença de que apetrechos tecnológicos causam vício. Enquanto o uso de substâncias psicoativas, como a metanfetamina, faz subir os níveis de dopamina no corpo em 1 300%, no caso de aparelhos como o celular o aumento é de 50% a 100%, variação similar à verificada em uma atividade prazerosa comum, como assistir a uma série de TV.

– “O vício em tecnologia é algo comum”
Ainda que os aparelhos tecnológicos façam cada vez mais parte do cotidiano, o estudo mostra que apenas 3% das pessoas que acessam a internet alteram suas atividades diárias, como escola, trabalho e esportes, para passar mais tempo usando celular, tablet ou console de jogos.

– “O vício em jogos on-line é uma doença mental”
O plano da Organização Mundial da Saúde (OMS) de incluir o vício em games como transtorno mental em sua próxima Classificação Internacional de Doenças é alvo de críticas entre cientistas. Pesquisadores enviaram carta ao órgão defendendo a tese de que os problemas causados por excesso de tempo jogando são sintomas de outras doenças, como depressão e déficit de atenção — e não um distúrbio em si.

– “Jogos violentos tornam as pessoas insensíveis”
Pesquisadores da Universidade de Bremen, na Alemanha, estudaram o comportamento de jovens do sexo masculino que jogaram games violentos por muitos anos. A conclusão foi que suas respostas neurológicas à violência real não diminuíram quando comparadas com as reações à violência virtual, o que demonstra que jogos não levam, necessariamente, à insensibilidade.

Publicado em VEJA de 30 de maio de 2018, edição nº 2584

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